A polícia Militar defla-
grou quatro Operações
Escudo semelhantes
àquela realizada no
Guarujá e Baixada Santista entre os
dias 28 de julho e 05 de setembro
do ano passado - como reação aos
itaques dos criminosos ao Estado
e à instituição policial. Na época.
marginais ligados ao tráfico de
drogas assassinaram o policial
Patrik Bastos Reis, da Rota, que
trabalhava na Vila Zilda -Guarujá:
a varredura policial resultou em
976 prisões e 28 mortes. As novas
operações ocorrem nas áreas do CPA/M-10,
abrangendo a região sul da capital paulista
(Parelheiros), decorrente do assassinato da
soldado PM Sabrina Freire Romão Franklin;
do CPA/M-6 que abrange a região de San-
to André, CPI-9, na região de Piracicaba; e
CPA/M -7, região de Guarulhos, áreas onde
integrantes da corporação foram atacados por
marginais, O objetivo é restabelecer a ordeme
identificar, prender e entregar os criminosos
agressores A Justiça.
E consenso do Governador Tarcisio Frei-
ao Estado, à corporação ou a seus
integrantes. "Nenhum ataque a
policial ficará impune. Já estamos
imediatamente em operação após
esses fatos" - afirmou o secretário,
que acompanha pessoalmente os
resultados. Da mesma forma que a
corporação é severa com seus inte
grantes que eventualmente atuem
em desacordo com as instruções e
regulamentos, a filosofia da Ope-
ração Escudo é utilizar o mesmo
rigor sobre aqueles que ousam
enfrentar a força policial e, prin-
cipalmente, inutilizar ou eliminar
seus componentes. Todos serão caçados
e entregues ao Poder Judiciário com as devidas
acusações pelo que cometeram. Essa postura
não só preserva o sentido de autoridade como
protege a vida e a integridade dos agentes.
Infelizmente, a demagogia dos autodenomi
nados democratas- que durante as últimas
décadas fizeram de tudo para se parecerem
diferentes dos militares de 1964 (que acusa-
vam de ditadores), governantes e autoridades
tomaram medidas de enfraquecimento da
ação das policias e hoje são motivos da exis-
tência do crime organizado em larga escala.
A classe amargou o impedimento da entrada
em determinadas regiões, a realização de ações que eram de sua obrigação e até perseguição que infelizmente ainda o ocorre
tas e do Secretário da Segurança Pública,
Capitão Derrite, acionar a Operação Escudo
Imediatamente após a ocorrência de agressão
que eram de sua obrigação e até a perseguição
que, infelizmente, ainda ocorre. Espera-se que
como resultado da Operação Escudo haja
recuo dos criminosos em relação aos policiai
literalmente caçados e a classe possa continuar prestando adequadamente seus serviços
comunidade sem os sobressaltos dess e período
de dificuldades.
Se todos os governos estaduais como titulares da força policial-adotarem a postura
de Tarcisio e Derrite, teremos meio caminho
andado, restando apenas aguardar as providências de responsabilidade do Poder Judiciário
na tarefa de conter a escalada do crim
organizado e de seus executores. Da mesma
forma que rejeitamos a truculència policial
somos partidários do trabalho severo, eficiente
e capaz de preservar o "imperium" do Estad-
e a segurança da população. Todo o ataque
dos criminosos à instituição oficial e a seus
integrantes, tem de ser prontamente rechaçadas
e os responsáveis entregues à Justiça para a
devidas providências. Não se esqueçam, ainda
os parlamentares- especialmente os senadores
e deputados federais, de suas prerrogativas
de legislar sobre a Segurança Pública.
Dêem solução aos projetos da área que já tramitam
e, com sua criatividade, elaborem outros que
possam desenvolver esse nevrálgico setor.
O povo, beneficiado, saberá reconhecê-los