Número de PMs da ativa cai 6,8% em 10 anos, aponta estudo; policiais civis e científicos recuaram 2%


Queda está relacionada a dificuldades fiscais dos estados, segundo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Nos últimos 3 anos, número de cidades com guardas municipais cresceu 23%.
O número de policiais militares (PMs) na ativa no Brasil caiu 6,8% entre 2013 e 2023, segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado nesta terça-feira (27). O de policiais civis e científicos recuou 2% no mesmo período.
Segundo o levantamento, em 2023 havia
404.871 PMs ativos no Brasil, ante 434.524 em 2013;
E 116.169 policiais civis e científicos, ante 113.899 em 2013.
(CORREÇÃO: Ao ser publicada, esta reportagem informou que o número de policiais civis e científicos na ativa no Brasil caiu 4,7% entre 2013 e 2023, como havia informado inicialmente o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Na verdade, caiu 2%. A reportagem foi corrigida às 10h40.)
A Polícia Militar é responsável por ações ostensivas e preventivas de combate ao crime e de preservação da ordem pública. A Civil tem como função registrar e investigar denúncias de crimes. A Científica atua de forma complementar à Civil, e faz perícias para encontrar provas em investigações criminais.




O recuo no número de policiais ativos vai na contramão do crescimento da população. Entre 2010 e 2022 –anos das duas últimas edições do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) –, a população brasileira cresceu 6,5% entre 2010 e 2022.

Danone’, líder do PCC no Guarujá é morto em confronto com a polícia

 Em um confronto com policiais militares da Coordenação de Operações Especiais (COE) na manhã desta sexta-feira (16), em Guarujá, no litoral de São Paulo, Rodrigo Pires dos Santos, conhecido como “Danone”, foi morto. Danone era apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no litoral.

Conhecido pelas autoridades desde 2015, quando foi preso por abrir fogo contra uma lancha da Receita Federal após um arrastão no Shopping Ferry Boat Plaza, Danone também já tinha passagens anteriores por tráfico de drogas e roubo.

De acordo com a polícia, Danone ocupava uma posição de destaque dentro da hierarquia do PCC, atuando como uma espécie de gerente regional da facção no Guarujá, subordinado apenas ao “sintonia final” da Baixada Santista.

Policiais do Comando de Operações Especiais estiveram envolvidos na operação, conforme informou o delegado Antônio Sucupira, titular da Delegacia do Guarujá. A perícia está em andamento no local, mas ainda não foram divulgados detalhes sobre as circunstâncias das mortes.

O secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite, compartilhou um vídeo onde Danone aparece empunhando um fuzil, embora a data da gravação não tenha sido informada. Nas imagens, Danone está entre um grupo de pessoas armadas, sugerindo sua ligação com atividades criminosas


Fonte: Gazeta Brasil


Escola de samba vai vai que retratou PMs como diabos recebeu R$ 2,1 mi da Lei Rouanet

 

Protagonista de uma das principais polêmicas do Carnaval de 2024, a escola de samba paulista “Vai-Vai” foi autorizada a captar pelo menos R$ 2,1 milhões para seu desfile deste ano por meio da Lei Rouanet.

A autorização foi dada pelo Ministério da Cultura em julho de 2023. Inicialmente, a escola de samba poderia angariar os recursos até 31 de dezembro, mas, em janeiro, o governo Lula prorrogou o prazo para abril de 2024.

A Vai-Vai entrou na mira de políticos ligados à área de segurança pública após retratar policiais militares como demônios no desfile no Sambódromo do Anhembi, no sábado (10/2).

Parlamentares acionam Tarcísio e Nunes
Após o desfile, parlamentares como o deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) e a deputada estadual Dani Alonso (PL-SP) enviaram ofícios ao governador paulista, Tarcísio de Freitas, e ao prefeito da capital, Ricardo Nunes.

Nos ofícios, os parlamentares pedem que a escola seja proibida de receber recursos públicos estaduais e municipais no Carnaval 2025, como “forma de sanção pela conduta irresponsável e ofensiva demonstrada”

.A alegoria que causou polêmica fazia parte do samba-enredo “Capítulo 4, Versículo 3 – Da rua e do povo, o Hip Hop: um manifesto paulistano”, que fez homenagem ao álbum “Sobrevivendo no Inferno”, do grupo Racionais MC’s

Fonte site Metrópoles News