Além do efetivo insuficiente, as três viaturas não dão conta da demanda cada vez maior
A Delegacia de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Dceca) registrou 2.427 Boletins de Ocorrência em 2011, saltando para 3.276 no ano passado. A defasagem de profissionais é o principal problema enfrentado
Os plantões na Delegacia de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Dceca), no bairro Olavo Bilac, costumam ser movimentados. Com uma média de sete Boletins de Ocorrência registrados por dia este ano, a unidade tenta, na medida do possível, dar conta da volumosa demanda. De janeiro até o último dia 19, a Dceca contabilizou 380 Boletins de Ocorrência. Nos três últimos anos, o número de denúncias aumentou 35%. Foram registrados 2.427 em 2011, saltando para 3.276 no ano passado.
Apesar dos altos índices, a unidade, a única em todo o Ceará, conta com apenas uma delegada, seis escrivães e 12 inspetores. Em decorrência da defasagem de profissionais, muitos procedimentos ainda estão em cartório para serem instaurados e muitas diligências estão cumuladas, para serem feitas. "Temos procedimento desde 2007 para instaurar. O governo faz muita promessa, mas a gente observa que não é prioridade. Muitas reuniões são realizadas, mas na prática nada é feito", comenta uma funcionária que pediu para não ser identificada.
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