Jovem é baleado em confronto entre criminosos e PMs no Alemão, no Rio de Janeiro




Carlos Alberto Marcolino, de 21 anos, está com a bala alojada no pulmão. 

Criminosos invadiram UPA da comunidade e depredaram a unidade. 

Um jovem de 21 anos foi baleado durante a troca de tiros no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, na noite de segunda-feira (27). Carlos Alberto de Souza Marcolino foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e transferido em seguida para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Durante o confronto na Estrada do Itararé, criminosos invadiram o local e depredaram a unidade.


Segundo a mãe de Marcolino, o rapaz foi atingido no peito e a bala ficou alojada no pulmão. O jovem passou por uma cirurgia que durou três horas e meia e continuava internado no CTI do hospital na manhã desta terça. O estado de saúde dele é grave, porém estável. Como mostrou o Bom Dia Rio, a Polícia Civil informou que Marcolino não tem passagem pela polícia.


Segundo testemunhas, cerca de 20 pessoas invadiram a unidade. Imagens exibidas no Bom Dia Rio mostraram o estrago feito na sala de espera, nos equipamentos e na sala de exames. De acordo com a polícia, o ataque aconteceu depois que o rapaz ferido foi socorrido na Unidade


Alguns dos objetos usados para depredar a unidade foram levados para a delegacia da Penha, como pedaços de pau, barra de ferro e uma batata crivada de pregos. Adilson da Luz, de 21 anos, foi preso acusado de participar do ataque a UPA.PM x Criminosos


O clima era de aparente tranquilidade na manhã desta terça-feira, mas a noite foi de tensão no Conjunto de Favelas do Alemão. Criminosos atearam fogo em quatro ônibus e bloqueadram a Estrada do Itararé, um dos principais acessos da comunidade. Homens dos Batalhões de Choque e de Operações Especiais reforçaram o policiamento na região.


Nas redes sociais, moradores contaram que tiros foram ouvidos na comunidade desde as 20h45, principalmente na comunidade da Nova Brasília, que possui uma base de uma Unidade de Polícia Pacificadora.Polícia acredita em represália



Segundo a polícia, os ataques foram uma represália à prisão de dois chefes do tráfico na região. Um deles é Eduardo Procópio, o Piná, preso na Região dos Lagos. Na segunda, a polícia apresentou um traficante suspeito de participar dos assassinatos de dois policiais militares que trabalhavam em UPPs no Complexo da Penha.

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FONTE: G1 RJ





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