Chegou ao fim a greve dos policiais militares do Amazonas iniciada na noite de domingo. A decisão foi tomada no início da tarde de hoje, após uma reunião entre o governador do Amazonas, o secretário de segurança pública, o comandante da Polícia Militar e os representantes dos grevistas. O governo assinou um documento se comprometendo a resolver as pautas da paralisação nos próximos 60 dias.
Segundo a "ata da primeira reunião", o governo não classificou o movimento como uma greve, mas sim como um manifesto. Por esse motivo, segundo o documento, ninguém que participou do ato será punido. O documento firma ainda um compromisso de, nos próximos 60 dias, implementar uma lei de carreiras e um código de ética, além de modificar os parâmetros para a concessão de Gratificação de Trabalho Extra (GTE), mudanças no tempo das escalas de serviço, criação do auxílio alimentação e auxílio moradia para policiais lotados no interior.
Com a assinatura do documento e a abertura de diálogo, além da anistia aos policiais grevistas, a categoria decidiu voltar ao trabalho. No entanto, policiais ouvidos temem a represália velada, como transferências para o interior do Estado. Contudo, no geral, a categoria ficou satisfeita com o que ficou acordado. "Amanhã já teremos nova reunião com o governo para iniciarmos as mudanças", disse por telefone Platiny Soares, presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam). Segundo a associação, mais de 2 mil policiais aderiram ao movimento.
FONTE TERRA
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