Representantes de entidades classistas dos policiais civis e militares
estiveram presentes, ontem, à segunda reunião do Fórum Permanente de
Combate à Violência, uma iniciativa da Ordem do Advogados do Brasil,
Seção do Ceará (OAB-CE) e ressaltaram o problema do efetivo reduzido das
categorias.
O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar (Aspramece), Pedro Queiroz, ressaltou que a falta de
efetivo contribui em muito para o aumento dos casos de violência.
Atualmente, o efetivo da PM é de 16 mil pessoas, entretanto somente
cerca de 8,5 mil estão aptos para atividade-fim. O problema piora porque
parte desse efetivo pronto enfrenta problemas de saúde.
Além dos problemas de saúde, a PM enfrenta outro grave problemas que
são os dos policiais que estão em processo de aposentadoria.
Polícia Civil
A Polícia Civil também sofre com a falta de efetivo. Atualmente,
segundo a direção do sindicato da categoria, Sinpol-CE, são 2,6 mio
policiais civis, entre inspetores e escrivães.
O coordenador do Fórum Permanente de Combate à Violência, advogado
criminalista Leandro Vasques, salientou que parte do efetivo da PM, que
poderia estar patrulhando as ruas, está a serviço dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário. Para o advogado, esse serviço poderia ser
realizados por homens da área de segurança privada.
FONTE: DIARIO DO NORDESTE
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