Violência em Fortaleza vira destaque na imprensa internacional
"Pelo menos 160 pessoas morrem violentamente a cada dia no Brasil, diz relatório", é o título da matéria escrita pela agência internacional de notícias
A capital cearense virou destaque na imprensa internacional nesta sexta-feira (9) e, dessa vez, o que chamou atenção não foram as belezas naturais de Fortaleza, mas a violência. A agência francesa France Presse, uma das maiores agências de notícias do mundo, publicou nesta sexta uma matéria sobre os impressionantes números da violência no Brasil e um dos destaques da matéria, infelizmente, é Fortaleza.
Além da capital cearense, estados como Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas e São Paulo também ganharam destaque no conteúdo, que é replicado por sites e jornais de todo o mundo.
"A taxa nacional de mortes violentas por 100.000 pessoas foi de 28,9 em 2014. Entre as cidades, a mais violenta foi Fortaleza, no estado nordestino do Ceará, com 1.989 mortes, uma taxa de 77 para cada 100.000 pessoas", disse a publicação, que se baseou nos resultados mostrados pelo estudo anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
"Pelo menos 160 pessoas morrem violentamente a cada dia no Brasil, diz relatório", é o título da matéria, que se baseou nas 58.559 vidas que tiradas de forma violenta no Brasil durante o ano de 2014. Mesmo emano de Copa do Mundo, o número de mortes violentas no País foi 4,8% maior do que em 2013. Dentro desse número, 3.022 mortes foram causadas por policiais durante operações e 398 foi o número de oficiais mortos nas mesmas situações, informou o estudo.
Nordeste lidera a violência
"No topo dos gráficos de violência aparece a região pobre do Nordeste do País", comenta a publicação, que segue falando sobre a liderança da Bahia no ranking de números absolutos. Foram 6.265 homicídios em territórios baianos em 2014, configurando uma taxa de 41,4 homicídios para cada 100 mil pessoas.
"Não podemos continuar a responder à violência com violência", disse Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum de Segurança, à agência de notícias. "Isso tem de mudar. Precisamos resolver crimes, melhorar as investigações e punir os criminosos com uso de melhor tecnologia e recursos humanos", finalizou o especialista.
FONTE: TV DIÁRIO
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