Ronaldo Sampaio havia sumido no
início da manhã, quando parou seu veículo em que viajava na rodovia que
liga os municípios de Crato e Nova Olinda. De acordo com informações da
chefe de gabinete, Maria da Conceição Sampaio, a qual viajava com o
prefeito, ele teria estacionado o carro modelo Corola no acostamento da
CE e caminhado em direção à mata da floresta, sob a justificativa de que
iria urinar e não voltou mais.
A chefe do gabinete esperou então,
sem sucesso, o regresso do prefeito e, cerca de uma hora após ele ter
saído em direção à floresta, acionou as Polícias Militar e Ambiental e o
Corpo de Bombeiros. O trabalho de buscas teve início por volta das 8h30
e contou com cerca de 50 homens, entre militares e populares, tendo o
auxílio aéreo de um helicóptero. Por volta 14h30, um agricultor
residente no Sítio Zabelê encontrou o prefeito enforcado distante 80
metros de onde o carro estava estacionado.
Investigação
Ronaldo Sampaio e o chefe de gabinete dos anos de 2014 e 2015, José Alyson dos Santos Silva, estão sendo investigado por suspeita de contratação de funcionário “fantasma”. Os dois foram, inclusive, afastados de suas funções por decisão judicial, motivada por uma ação civil pública proposta pelo Ministério do Estado do Ceará (MPCE), que instaurou processo contra o prefeito em novembro do ano passado.
Entre 2014 e 2015, Ronaldo empregou Viviane Chaves dos Santos,
até então namorada dele, admitida como psicóloga do município, mesmo
sem nunca ter ido trabalhar lá. Alyson foi indiciado no processo por ter
forjado provas e tentado atrapalhar o curso das investigações. Além dos
dois, está sendo acusado de ato de improbidade administrativa o secretário de Saúde de Nova Olinda, Pedro Neto de Sousa.Ronaldo Sampaio e o chefe de gabinete dos anos de 2014 e 2015, José Alyson dos Santos Silva, estão sendo investigado por suspeita de contratação de funcionário “fantasma”. Os dois foram, inclusive, afastados de suas funções por decisão judicial, motivada por uma ação civil pública proposta pelo Ministério do Estado do Ceará (MPCE), que instaurou processo contra o prefeito em novembro do ano passado.
Além do afastamento, os bens do prefeito e dos demais envolvidos foram bloqueados como forma de “viabilizar as pretensões ressarcitória e indenizatória de Nova Olinda, município que ostenta um dos menores IDHs do Estado”. Também foi decretada a quebra dos sigilos bancário e fiscal no período de fevereiro de 2014 a setembro de 2015.
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