O titular da 1ª Vara do Júri, o juiz Ely Gonçalves Júnior, decretou a
prisão preventiva de um oficial e 43 praças denunciados pelo Ministério
Público do Ceará (MP-CE) por participação na chacina da Grande Messejana,
que deixou 11 mortos. A denúncia contra um dos oficiais, um
tenente-coronel, não teria sido aceita pelo juiz e, consequentemente,
ele não teria tido a prisão preventiva decretada. As informações foram
confirmadas por fontes ligadas à investigação e ao processo, ouvidas
pelo O POVO.
A prisão preventiva do grupo foi
decretada nesta terça-feira, 30, às 16h, pelo colegiado especial
designado exclusivamente para este caso, que inclui ainda os juízes
Bessa Neto, da 1ª Vara de Execuções Penais de Fortaleza, e Adriana
Dantas, da Vara Única Privativa de Audiências de Custódia. Desde então,
os policiais estão se apresentando no 5º Batalhão da Polícia Militar
(BPM). O POVO não teve acesso à lista dos policiais que tiveram as prisões decretadas.
Ameaça de paralisação
Policiais militares, inclusive oficiais, ouvidos pelo O POVO
falaram sobre a possibilidade de paralisação em apoio aos PMs que
tiveram as prisões decretadas. Segundo um oficial, que preferiu não se
identificar, a categoria tem reclamado que a investigação esteja "se
arrastando há muito tempo" e que as prisões foram decretadas por causa
do momento político.
Mais de 50 pessoas, possivelmente policiais à
paisana, que acompanhvaam a movimentação em frente ao 5º BPM, à espera
da chegada dos PMs que tiveram as prisões decretadas, adentraram, por
volta de 15h30min, o Batalhão. Carros com colchões têm chegado ao
Batalhão.
De acordo com o relações públicas da Polícia Militar,
coronel Andrade Mendonça, os policiais acusados vão se apresentar de
forma espontânea ao longo do dia. O grupo ficará preso no 5º BPM. O
coronel afirmou que a PM não se pronunciará sobre o caso.
Acho tão engraçado a justiça do nosso Brasi, bandido mata policiais e cíveis de bem ...nada acontece ,agora policia mata bandido e vão preso!
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