Policial militar da reserva e candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (PR) falou pela primeira vez sobre prisão preventiva de 44 PMs suspeitos de envolvimento na chacina da Messejana, atentado que matou 11 jovens em novembro do ano passado.
As prisões foram decretadas no dia 31 de agosto.
As prisões foram decretadas no dia 31 de agosto.
“Há estranheza de isso acontecer justamente agora no período eleitoral, porque muita gente falava nos bastidores que isso iria ocorrer nas eleições, e aconteceu”, afirmou. A entrevista foi concedida ao editor-adjunto de Conjuntura Ítalo Coriolano na página do Facebook do O POVO Online.
Wagner disse esperar que “não haja nenhuma influência política junto ao Ministério Público (do Ceará) e da Justiça do Estado” e que acredita “muito” que esses órgãos não transformarão as prisões em “fato político”.
O candidato lembrou que todos os policiais foram detidos em prisões preventivas e que, durante o tempo reclusos, serão ouvidos, além de outras testemunhas. “Esperamos que, ao final, a Justiça tome a atitude correta para que os culpados sejam punidos no rigor da lei.”
O candidato também foi questionado sobre ação policial na manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB) da última quinta-feira, 7. Ele afirmou que “a única coisa” que viu foi “um policial usando spray de pimenta” e que não sabe o que ocasionou a repressão aos manifestantes.
Wagner rebateu críticas de que excessos da PM teriam sido por ordem sua. “Eu não tenho qualquer ingerência na Polícia Militar (…). Se houve algum excesso, foi determinado por eles e não por mim”, referindo-se ao governador Camilo Santana (PT) e ao comandante da Polícia Militar.
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