A operação da Polícia Federal pôs em xeque a estratégia de comunicação dos principais fabricantes de carne do país. Se nos últimos anos os frigoríficos fortaleceram as marcas de seus produtos e contrataram uma legião de famosos para falar com os consumidores, agora as denúncias de que vendiam itens estragados vão afetar em cheio a sua credibilidade, dizem publicitários. Isso porque, segundo eles, o pilar principal das campanhas era justamente a qualidade.
Embora as principais empresas envolvidas na Operação Carne Fraca tenha marcas bem conhecidas do consumidor, ainda não se sabe a extensão do problema. Alguns dos frigoríficos envolvidos forneciam carnes para outras marcas e não se sabe ao certo até onde a carne adulterada chegou. Mas a PF não divulgou nem marcas, nem lotes específicos que teriam sofrido adulteração. Esses detalhes, inclusive, devem ser passados em breve para as autoridades sanitárias.
Ainda na noite de sexta-feira (17), o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, e os delegados responsáveis pela operação disseram a alguns jornais que a população brasileira “pode ficar tranquila”, já que os casos encontrados são pontuais e não colocam em risco a saúde da população.
Quais são as marcas das empresas diretamente envolvidas na Operação Carne Fraca
BRF
Marcas: Sadia, Perdigão e Chester
Receita em 2016: R$ 33,7 bilhões
Prejuízo em 2016: R$ 372,3 milhões
Funcionários: 105 mil
JBS
Marcas: Friboi, Seara, Big Frango, Swift e Maturatta
Receita em 2016: R$ 170,3 bilhões
Lucro Líquido em 2016: R$ 376 milhões
Funcionários:125 mil
Texto de: Bruno Rosa
Além das duas gigantes, o Grupo Peccin e o Frigorífico Souza Ramos também citados diretamente nos despachos da ação.
LEIA NA ÍTEGRA NO GAZETA DO POVO
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