Investigações do Ministério Público (MP-SP) e da Polícia Civil de São Paulo revelaram fatos importantes e horripilantes sobre os mais recentes modos de agir da maior facção criminosa em atividade no Brasil, o PCC. Segundo o trabalho, a facção tem produzido uma espécie de genocídio no país em sua guerra contra grupos rivais para o domínio do tráfico nacional de drogas. Em aparelhos de celular apreendidos com bandidos da facção há centenas ou milhares de imagens de pessoas assassinadas por ordem do PCC. Pelas contas superficiais dos promotores, em seis meses de monitoramento foi possível constatar que 400 assassinatos foram praticados pelo grupo, em todo o país, numa média de dois por dia. E mais, por ordem do comando da organização criminosa, todo assassinato deve, obrigatoriamente, ser filmado e as imagens repassadas aos responsáveis pela contabilidade das mortes ordenadas pela chefa do PCC.
FONTE: BLOG DO FERNANDO RIBEIRO
MARCA DA CRUELDADE
Daí se explica a quantidade de mortes no Ceará provocadas pela guerra das facções. O PCC estaria por trás da logística da Guardiões do Estado (GDE) no confronto com o Comando Vermelho (CV), seu principal inimigo na luta pelo domínio do tráfico no estado e no país. Crimes praticados com requintes de crueldade são filmados pelos próprios assassinos e as imagens postadas em forma de vídeo nas redes sociais e aplicativos. Os “soldados” do PCC cumprem fielmente o que o comando da organização determina. Conforme as autoridades paulistas, ao final dessa investigação é possível que o número de assassinatos constatados seja bem maior do que o estimado. As execuções sumárias de inimigos se juntam aos assassinatos contra membros da própria facção, ordenados pelo comando nos casos de traição ou desvio de dinheiro da organização criminosa.
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