A transferência dos PMs foi publicada ontem no Boletim do Comando Geral (BCG)
A manhã chuvosa desta quinta-feira (21) em Fortaleza, com muitos raios e trovoadas, também foi sombria no quartel que abriga a tropa de elite da Polícia Militar do Estado do Ceará, no Centro da Capital: O Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque). O motivo do desânimo e revolta dos “caveiras” foi a transferência repentina e inexplicável de parte do seu efetivo.
Na noite desta quarta-feira (20), uma notícia pegou de surpresa os homens do BPChoque. Nove sargentos e cinco cabos daquela unidade especializada foram transferidos para outros batalhões e companhias da PM, deixando a tropa de elite e indo para contingente “comum”.
Os motivos das transferências repentinas não foram explicados, o que deixou um sentimento de revolta e inconformismo na tropa, já que os 14 PMs “movimentados” são policiais especializados e estavam lotados na Segunda Companhia do Batalhão, a de Controle de Distúrbios Civis, a CDC, uma tropa treinada para o enfrentamento de situações de alto risco, como confrontos de torcidas, rebeliões e motins em unidades penitenciárias, manifestações violentas e vandalismo generalizado. São homens treinados em gerenciamento de crise, adestrados em rapel, manuseio de armas menos-letais, e de altíssimo treinamento.
Os 14 “caveiras” foram transferidos através de uma determinação do coronel comandante-geral da PM, coronel Alexandre Ávila, por meio da nota número 0235/2019-GC, publicada no Boletim do Comando Geral (BCG) desta quarta-feira (20), mas datado de 14 de fevereiro, isto é, quinta-feira da semana passada.
Sem explicações, os 14 policiais vão deixar hoje as dependências do Quartel do BPM após prestarem uma larga lista de serviços relevantes à unidade de elite da Corporação e à sociedade.
Com Informação Fernando Ribeiro
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