Segue relato de um dos companheiros da Guarda Civil Municipal Guarda Municipal que esteve na região onde toda ação acontece!
Quando tomei conhecimento que o elemento Zé do Valério estava na região da fronteira Ce-PI e na área do carnaubal me prontifiquei a ajudar juntamente com meus colegas a dar apoio a polícia militar, por conhecer a mata da chapada do carnaubal há 19 anos me senti em casa, fomos até o local, eu e mais 10 companheiros de farda da guarda municipal, ao chegarmos ao local se dividirmos em três pontos estratégicos, uma equipe na casa do Sr Chico Gerardo, outra equipe na casa do Sr Francine'(Cine') e outra equipe no bebedor do gado, minha estratégia e minha imaginação era que o elemento procuraria comida e água como faz por onde passa, e assim fizemos, eu e mais dois colegas ficamos de tocaia na casa do Sr Chico Gerardo e de lá tinhamos vista para o morro que divide a morada dos dois moradores, as 19:30 vimos uma pequena luz em cima do morro na altura da mata, aguardamos um pouco e se confirmou quando a luz deu movimentos em direção a descer o morro, as 21:30 o elemento se aproxima de onde ficamos mais os cachorros latiram e o mesmo percebendo ter gente deu em sentido ao bebedor(olho d'água), as 22hs já na área dos arredores das águas os colegas que faziam tocaia perceberam sua chegada porém sem vê-lo, o mesmo adentrou na capineira e passou cerca de 40 minutos andando devagar e fazendo barulho arrastando o saco que conduzia pra se certificar ter alguém ou não, as 23:15 após circundar todo o perímetro das águas o dito cujo entrou no bebedor e se dirigiu lentamente e de forma atenta a beber, quando se aproximou a cerca de 15 metros os guardas deram voz de parada já com armas em punho e foram surpreendidos com o elemento já atirando e caminhando de volta, os companheiros estavam abrigados atrás de um enorme Juazeiro e por sorte não foram alvejados, o elemento atirando com exímia perfeição consegui agrupar seis balas num raio de 30cm, as marcas estão lá de prova, foi revidado com disparos de duas pistolas e mesmo assim conseguiu escapar, esse fugitivo é muito treinado e tem prática de sobreviver no mato, conhece o mato e habitos noturnos, considero ele igual um animal silvestre, muito arisco e muito perigoso por ter uma arma que não larga nunca, a chance de capturar vivo ou morto esse elemento é somente na emboscada, infelizmente não logramos êxito porque não tinhamos uma arma de cano longo, enfim, fiz esse relato porque tivemos e fomos contribuir com prazer para a sociedade, porém há quem critique e quem apóie nossa ação, só quero dizer que estamos prontos para somar com todos os setores da sociedade, esperamos mais apoio das autoridades competentes!
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