Ceará ultrapassou a marca dos mil assassinatos em 2020.

Assassinatos "explodem" no Ceará e o estado já registra mais de mil mortes em 2020

O Ceará ultrapassou a marca dos mil assassinatos em 2020. Restando ainda seis dias para o fechamento do mês de março e do primeiro trimestre do ano, os registros de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) “explodiram” no estado após a turbulência que ocorreu em fevereiro último, com a paralisação das atividades de parte da Polícia Militar. Nesta terça-feira (24), o Ceará já registrava 1.016 casos de homicídios, latrocínios, feminicídios e lesões corporais seguidas de morte.

Os números que ultrapassam a casa dos mil assassinatos no estado incluem os CVLIs e as mortes violentas causadas por intervenção policial e aquelas ocorridas dentro das unidades do Sistema Penitenciário e dos Centros Educacionais que abrigam adolescentes infratores. Esses dois tipos de ocorrência não são incluídos na estatística oficial do governo do estado do Ceará, através da sua Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Em janeiro último, o estado registrou 273 assassinatos, incluindo 265 CVLIs e mais oito mortes por intervenção policial. Em fevereiro, mês recorde na violência no estado, foram catalogados 463 assassinatos, sendo 456 crimes comuns e mais sete pessoas mortas em confronto com as forças da Segurança Pública.
Já neste mês de março, os números da violência seguem a tendência iniciada em fevereiro. Entre os dias 1º e 24, nada menos que 280 pessoas foram mortas no Ceará, incluindo sete casos de mortes por intervenção policial.
Comparações
Em março de 2019, durante seus 31 dias, foram registrados no Ceará 200 assassinados, contando 189 CVLIs, 10 óbitos por intervenção policial e uma morte dentro de presídio. Neste março de 2020 (em apenas 24 dias), já foram registrados 280 crimes, o que representa uma elevação da ordem de 40 por cento.
Já em relação ao trimestre,o.pt f ocorreram no Ceará 593 assassinatos (545 CVLIs, 47 mortes por intervenção policial e uma morte em unidade prisional).

Com informações do blog do Fernando Ribeiro 

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