As duas pessoas suspeitas de terem assassinado o sargento Carlos Wanderley Vicente Barbosa, lotado no Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE), na noite do último sábado, já foram identificadas. A vítima foi morta com 14 tiros de pistola, na Avenida Cônego de Castro, no bairro São Cristóvão. A arma do sargento foi levada, mas a Polícia não acredita que o roubo tenha sido o principal motivo para a morte.
Segundo informações prestadas por um familiar da vítima, o militar estava em sua motocicleta, quando foi abordado por um dupla que estava em outra moto. Eles teriam efetuado os disparos e fugido levando a pistola que o policial trazia. "Ele era um homem honesto, correto. Não fazia mal a ninguém e nem gostava de confusão. É preciso muita maldade para matar alguém como ele", disse o homem, que pediu para não ser identificado.
O comandante geral da PM, coronel Lauro Prado de Araújo Carlos, esteve no sepultamento do sargento, que ocorreu na tarde de ontem, no Cemitério Jardim do Eden, em Pacatuba. Na ocasião, ele disse que Wanderley Barbosa trabalhou nas imediações da Arena Castelão, por conta da partida entre Alemanha e Gana, no sábado.
"Ele esteve de serviço até as 21 horas, quando controlamos a dispersão das pessoas que participaram do evento. A partir daí, estava de folga e eu não sei dizer para onde foi", disse o coronel. Informações de colegas do militar, que preferiram não revelar o nome, dão conta que o sargento fazia um trabalho extra, no momento em que foi morto.
"Ele já tinha dito a gente que fazia escoltas de grandes valores, para um grupo que vendia Totolec. Contou que fazia o extra para pagar os estudos dos filhos", disse um policial da Coordenadoria de Inteligência (Coin)da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
0 comentários :
Postar um comentário