Ninguém está mais só, nem invisível. Pode estar no telefone alheio. Aplicativos usados em celulares e tablets auxiliam o cidadão e as próprias forças de segurança, informando desde uma área com alagamento a assalto, pessoas em situação de rua ou incêndio, se alguém tem mandado de prisão em aberto. Ou se um carro que trafega é roubado ou teve a placa clonada.
De repente, do celular se tem um mapa sinalizador de situações. Zello, Sinesp, Liga e Viber estão virando febre. Determinantes sobre se vamos ou deixamos de ir por um dado lugar. E com quem.
Por aplicativos como Viber ou WhatspApp, este um dos mais usados na telefonia móvel (38 milhões de usuários no Brasil), os policiais militares compartilham informações em grupos. Foto, vídeo, áudio e texto sobre a ocorrência mais recente. No encalço dos rastros deixados pelos bandidos, a informação chega visual e por vezes mais veloz que a rádio frequência da viatura.
Informações sobre o deslocamento de uma quadrilha do tráfico de drogas são repassadas por um cidadão de "confiança" para policiais do destacamento próximo à área em crise. "É preciso ser confiável para participar do grupo, trocamos informações e ficamos atentos para possíveis operações", afirma o tenente Rivelino Veiga, moderador do grupo "Kombaty", no WhatsApp. "A pessoa agradece por ter sido incluída no grupo dando algum 'feedback', seja de acidente ou movimento suspeito, por exemplo". Outros grupos são restritos aos policiais, que trocam informações de antes e depois das ocorrências. Mas é também pelo WhatsApp que o Diário do Nordeste, pela ferramenta VC Repórter, têm informações em tempo real sobre ocorrências nas ruas.
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