Homem tinha lista de pessoas a matar, incluindo nome de policiais.
Uma escrivã da Polícia Civil e mais 10 pessoas foram presas suspeitos de tráfico de droga e homicídios em Fortaleza. Segundo investigações da polícia, a escrivã passava informações privilegiadas à quadrilha. A policial era familiar de uma mulher suspeita de chefiar o esquema de tráfico de droga nos bairros Moura Brasil, Aldeota e Praia de Iracema, na área nobre de Fortaleza.
A operação foi iniciada em 20 de junho, com a prisão de um casal suspeito de ser o chefe da quadrilha de tráfico de drogas em bairros nobres da capital cearense. Com eles foram apreendidas armas, drogas e uma soma de R$ 15 mil em cédulas. A partir da prisão do casal apontado como chefe, a polícia aprofundou a investigação e chegou a outros suspeitos.
Um dos homens presos havia deixado o presídio um dia antes da nova prisão. Ele é suspeito de homicídio e tinha uma lista de pessoas que deveriam ser assassinadas, segundo a Polícia Civil. Na lista estavam policiais e membros de gangues rivais que disputam território de tráfico de droga. Com o suspeito foi apreendida uma pistola e 13 quilos substância utilizada para produção de drogas.
A quadrilha vai responder por formação de quadrilha, tráfico de droga, homicídios e porte ilegal de armas. Eles estão presos na delegacia de Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), responsável pela investigação que prendeu o grupo.
A Policial Civil, identificada como Graça Gadelha Bonfim, escrivã lotada no 33° Distrito Policial, é tia de Gabi e teve prisão preventiva decretada. Conforme o delegado Carlos Luiz Carlos Dantas, ela é acusada de envolvimento com a organização criminosa, violação de sigilo funcional, prevaricação e favorecimento pessoas. Após a prisão deles, a Polícia conseguiu capturar mais sete envolvidos com tráfico e apreender armas, munições e drogas.
Tiveram mandatos de prisão cumpridos os seguintes acusados: Lindeberg Sousa Mendes, 24 anos, Valfrísio de Carvalho Filho, 24 anos, e apontado como autor do homicídio de Felipe Nathan (citado acima). O terceiro dia de operação teve a prisão de Sílvia da Silva (técnica de enfermagem), 31 anos, e do seu companheiro, Antônio Isrel da Silva Martins, 27 anos, que havia saído do presidio há apenas um dia. Na casa deles, foram apreendidos munição .40 e 38, carregador de pistola 040 , uma identidade falsa com a foto de Sílvia, 13 kg de substância para desdobramento de entorpecentes.
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