A origem dessa saudação militar remonta à Idade Média, inicialmente como sinal de respeito usado apenas para os reis. Ao se apresentarem diante do seu soberano antes de uma batalha, os cavaleiros, vestindo armaduras, eram obrigados a usar a ponta dos dedos da mão direita para erguer a viseira do elmo, o capacete medieval: assim teria surgido o gesto. Ele era também um sinal de paz, pois demonstrava que a mão usada para manejar a espada estava vazia; e, enquanto mantinha a mão no elmo, o cavaleiro ficava impedido de sacar a arma, evitando reações hostis.
Com o tempo, o costume espalhou-se entre os membros de um mesmo exército: a mão levada à testa passou a representar, então, um cumprimento amigável – e servia também como uma espécie de senha, pois tinha muitas variações para confundir os inimigos. Os militares franceses, por exemplo, até hoje cumprimentam-se com a palma da mão voltada para a frente – já os brasileiros batem continência à moda prussiana, com a palma da mão para baixo.
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