Morte de coronel Paulo Magalhães pode ser queima de arquivo


Morte de coronel Paulo Malhães pode ser queima de arquivo MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Comissão Estadual da Verdade (CEV) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, comentou na tarde desta sexta-feira a morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, cujo corpo foi encontrado no sítio em que morava, em Nova Iguaçu, com sinais de asfixia, segundo a Polícia Civil. Para Damous, o assassinato pode ter sido "queima de arquivo".

– Na minha opinião, é possível que o assassinato do coronel Paulo Malhães tenha sidoqueima de arquivo. Ele foi um agente importante da repressão política na época da ditadura e era detentor de muitas informações sobre fatos que ocorreram nos bastidores naquela época. ê preciso que seja aberta com urgência uma investigação na área federal para apurar os fatos ocorridos no dia de hoje. A investigação da morte do coronel Paulo Malhães precisa ser feita com muito rigor porque tudo a leva a crer que ele foi assassinado – disse Damous.

Maria do Rosário diz que morte de coronel é 'estranha'

A ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos Presidência da República Maria do Rosário usou o Twitter para comentar a morte do coronel Paulo Malhães. A ex-ministra, que atualmente é deputada federal, admitiu estranhamento com a morte do coronel, que assumiu, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, ter participado de prisões e torturas durante a ditadura militar.

A deputada disse que vai acionar a atual titular da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para pedir o apoio da Polícia Federal na investigação.

– O depoimento do coronel Malhães revelou fatos sobre a morte e destino dos restos mortais do deputado Rubens Paiva, entre outros mortos pela ditadura. Soa estranho q após essas revelações o militar tenha sido assassinato – escreveu Maria do Rosário.

Com informações do JORNAL ZERO HORA

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