Ceará: Associação de esposas de PMs participará da campanha de prevenção ao suicídio



O Suicídio é algo que muitos resistem em falar,

Não desviem o olhar, e nos ajude a compartilhar.


Na próxima terça-feira dia 1° de setembro a partir das 16 horas  o Grupo de PROFISSIONAIS  de apoio e prevenção ao suicídio e valorização da vida! Estará na Av.Beira Mar (Aterrinho)  praia de Iracema.

 Esse mês estaremos na luta contra o suicídio e problemas decorrentes de conflitos, desastres, violência, abusos ou perdas, além de um senso de isolamento. As taxa são elevadas em grupos vulneráveis que sofrem com problemas pessoais e profissionais. E sofrem de diversas formas, seja, discriminação, pressão psicológica,bullying, abuso, assédio moral,o maiores grupos são, refugiados, imigrantes, indígenas, negros, Servidor Público, pessoas privadas de liberdade, Policiais e em tantos  outros seguimentos, Muitos suicídios são precedidos de sinais de alerta, seja verbal ou comportamental, e podem indicar que tais pessoas vivenciavam situação como ansiedade, depressão e desesperança.

Junte- ao nosso grupo nessa missão de ajudar salvar vidas!


Programação


-Momento de oração

-Dinâmica

-Acolher

-oitiva

-Momento de descontração,

E muito mais


Contato 988935593

#ASSEPECSEMPRENALUTA

Hélice eólica esmaga carro e mata pai e filho no Ceará




O acidente aconteceu na BR-020, na cidade Parambu; a pá de energia eólica estava em uma carreta e esmagou carro, matando pai e filho


Os corpos das vítimas foram resgatados e identificados como Omar Falcão Soares (76 anos) e Alexandre Barbosa Soares (44 anos)

Dois homens morreram após terem o  carro esmagado por uma hélice usada na geração de energia eólica. O acidente ocorreu na BR-020, no município de Parambu, interior do Ceará, na manhã deste domingo (30). A pá eólica era transportada em uma carreta quando  esmagou o veículo. Não há informações sobre o que ocasionou o acidente.

Após a batida, a carreta chegou a sair da pista e a hélice ficou atravessada na rodovia.


Os Bombeiros Militares de Tauá identificaram dois corpos no carro como: Omar Falcão Soares, de 76 anos, motorista do carro; e Alexandre Barbosa Soares, de 44 anos, identificado no banco do passageiro. Já o condutor da carreta que transportava a hélice não ficou ferido.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu no quilômetro 47 da via, na localidade de Pau Preto, em uma ponte sobre o Rio Puiú.


O tráfego na via ficou bloqueado e a Polícia Rodoviária Federal orienta que motoristas evitem o trecho até a remoção dos veículos e da hélice.

PF cumpre 600 mandados em operação contra facção criminosa


 Uma força-tarefa coordenada pela Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta segunda-feira (31), operação contra uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas. A Justiça de MG bloqueou cerca de R$ 252 milhões em contas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

São cumpridos mais de 600 mandados de prisão e de busca e apreensão. Ao todo, 422 são de prisão, sendo parte deles (173) contra pessoas que já estão detidas. As ordens são cumpridas em 19 estados e no Distrito Federal 

Entre os alvos estão integrantes do PCC, familiares e outras pessoas responsáveis por lavar dinheiro para a organização. O estado com o maior número de mandados de prisão é o Paraná, com 101.

Segundo a PF, esta é a maior operação da corporação em número de estados, mandados e valores apreendidos. Só em um endereço, em Santos, no litoral de São Paulo, agentes encontraram R$ 2 milhões e US$ 730 mil em espécie.

Em Cuiabá (MT), houve confronto e um policial acabou baleado. Ele foi salvo pelo colete à prova de balas.

Leia mais no G1

Criança de um ano morre após teste da covid 19 quebrar dentro de seu nariz

 Criança de 1 ano morre após teste da covid-19 quebrar dentro de seu nariz; caso serve de alerta

A criança morreu após precisar se submeter ao teste para o novo coronavírus.

Uma criança de apenas um ano perdeu a vida após realizar o teste para o coronavírus. O fato aconteceu na Arábia Saudita e repercutiu na mídia mundial. A haste usada para fazer o teste da doença quebrou dentro do nariz do pequeno. Ele deu entrada na unidade hospitalar apresentando um quadro febril e, conforme os familiares, não possui nenhuma doença pré-existente.


O caso ocorreu no mês de julho e ainda está sendo investigado. De acordo com a mídia local, o menino teria passado por um procedimento para fazer a retirada do objeto. Após a cirurgia, o seu estado era considerado estável. No entanto, no dia seguinte ao procedimento, a criança perdeu a consciência e começou a ter dificuldades respiratórias.


Após ser submetido a uma radiografia, foi constatado que ele ainda apresentava bloqueio das vias aéreas em um dos pulmões. Infelizmente, ele acabou morrendo antes de ser transferido, conforme o relatou um tio da vítima à imprensa local. O médico otorrinolaringologista, Raimar Weber, falou sobre o assunto ao portal de notícias Crescer.


 

De acordo com o especialista, hastes que são confeccionadas de madeira, como as utilizadas em alguns locais, possuem uma maior chance de quebrar durante o seu o uso do que aquelas que são feitas de plásticos flexíveis. O otorrino ainda ressaltou que apesar de não saber com detalhes o caso do menino da Arábia Saudita, ele acredita que o incidente pode ter acontecido devido a um movimento brusco feito pelo menino durante a realização do exame.

O certo é fazer uma imobilização de forma adequada e ter profissionais que sejam devidamente treinados para esse tipo de procedimento. Essa é a melhor maneira de evitar que ocorram lesões durante a coleta do material para o exame. Os pais não precisam ter receio de imobilizar os pequenos da forma correta, pois é para o bem deles.


O ideal é que duas pessoas ajudem no processo, uma segura a criança e a abraça no colo, e outra imobiliza a cabeça.


FONTE: I 7 NEWS

‘Milícia é beneficiada por operações policiais e escolhe lado na disputa de facções’

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Sociólogo José Cláudio Souza Alves explica a geopolítica da disputa do CV, TCP e grupos milicianos no Rio de Janeiro, e a responsabilidade do Estado nesse cenário


Comnplexo de São Carlos, palco de recente guerra entre CV e TCP 

Durante 24 horas, o Complexo de São Carlos, no centro da cidade do Rio de Janeiro, foi alvo de intensos tiroteios, pelo menos cinco mortes, feridos, e casos de pessoas feitas reféns dentro de casa e em um condomínio. Da tarde de quarta-feira (26/8) até o dia seguinte, a maior facção criminosa do estado, Comando Vermelho (CV) tentava invadir o complexo, formado pelos morros São Carlos, Querosene, Zinco e Mineiro, que é controlado pela facção Terceiro Comando Puro (TCP). Segundo a polícia, a tentativa de invasão não teve êxito.


Uma das mortes foi da atendente Ana Cristina da Silva, de 25 anos, que no momento dos disparos tentou proteger o filho de três anos ao abraçá-lo e jogar o corpo em cima dele, mas acabou atingida por dois tiros de fuzil quando estava a caminho do trabalho e tentou se abrigar no carro de uma moradora que passava pelo local. “Meu irmão tentou entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, mas como estava tendo bastante tiroteio, acredito que foi por isso que eles não foram socorrer. Demorou uma hora, e ela estava perdendo muito sangue”, disse ao jornal Extra a cunhada de Ana, Vânia Brito.


De acordo com nota da Secretaria da Polícia Militar, policiais do 5º Batalhão da PM (Praça da Harmonia), do 4ª Batalhão (São Cristóvão), do Batalhão de Choque e do BOPE (Batalhão de Operacionais Policiais Especiais), o mais letal da corporação, participaram de operação contra os conflitos. Segundo a nota, 16 homens foram presos e houve apreensão de nove fuzis, 10 pistolas, 42 granadas, munições e entorpecentes.


A Polícia Civil havia informado que a tentativa de invasão já havia sido alertada à PM há duas semanas, mas sem data e horário de quando poderia ocorrer. À GloboNews, o porta-voz da corporação, coronel Mauro Fliess, justificou que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou a suspensão de operações policiais durante a pandemia, trouxe “insegurança jurídica” para atuação e que a área do São Carlos é “muito grande”.


Para o sociólogo José Cláudio Souza Alves, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, estudioso de milícias no estado e autor do livro “Dos barões ao extermínio: uma história da violência na Baixada Fluminense”, a discussão é mais complexa. Em entrevista à Ponte, ele aponta, de um lado, com a suspensão das operações policiais, um cenário “mais favorável” para “uma resposta do Comando Vermelho às perdas de território que ele vêm sofrendo desde 2008”, quando foram implantadas as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). O projeto perdeu força após 10 anos da criação.


Por outro lado, o professor destaca o fortalecimento de grupos milicianos ao longo dos anos e os negócios que vêm realizando com o TCP. “Onde tem operações policiais, normalmente, são em áreas tomadas pelo CV e que passam a ter atuação das milícias ou do TCP, o que acaba dando no mesmo porque o TCP sempre teve uma relação de negociação de venda dessas áreas com a polícia e com a milícia”, explica.


Souza Alves também defende a decisão do STF sobre a suspensão das operações policiais por conta da alto índice de letalidade em plena pandemia e que, segundo o Geni (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos) da UFF (Universidade Federal Fluminense), salvou pelo menos 30 vidas entre 5 de junho e 5 de julho deste ano. “Eles [o poder público] vão transformar isso [a suspensão das operações] na principal culpa dos conflitos. A principal culpa não é essa, é como o Estado se comprometeu com o crime organizado”, critica.


Confira os principais trechos da entrevista:


Ponte – Por que o Comando Vermelho decidiu tentar invadir o Complexo São Carlos nesse momento? Qual a importância do local?

José Cláudio Souza Alves – Há uma geopolítica de toda essa estrutura do tráfico de drogas no Rio de Janeiro e essa geopolítica segue lógicas de disputa, de confronto. O Morro de São Carlos está localizado numa área no centro do Rio muito estratégica para a comunidade, assim como a comunidade de Santa Teresa, que faz uma ponte com a zona norte, então essa dimensão geográfica, estruturada há muito tempo ali, vai permitir uma articulação de diversas áreas.


O Comando Vermelho vinha numa dimensão progressiva de perda de território desde a política de UPPs. Elas se instalaram em áreas do Comando Vermelho na zona sul e na zona norte por conta dos megaeventos que estavam acontecendo na cidade. As UPPs cercaram aquela área de interesse econômico e de projeção de ganhos para a cidade. Isso gerou uma reação do Comando Vermelho bem perceptível em 2012, quando resolveu fazer uma estratégia geopolítica de transformar a Baixada Fluminense numa área de recomposição de perdas no Rio de Janeiro. Então, a Baixada passou a ter um número muito grande de conflitos e de mortos. Isso vem crescendo desde 2012 até se estabilizar, no alto, em 2015, com o número de mortos muito elevado que se segue até hoje.


Ponte – E depois?

José Cláudio Souza Alves – Essa foi a estratégia inicial para as perdas pelas UPPs. Nesse período, também você tem um crescimento das milícias, extremamente articuladas com a estrutura do aparato do Estado. Onde tem operações policiais, normalmente, são em áreas tomadas pelo Comando Vermelho e que passam a ter atuação das milícias ou do Terceiro Comando Puro, o que acaba dando no mesmo porque o Terceiro Comando Puro sempre teve uma relação de negociação de venda dessas áreas com a polícia e com a milícia. Às vezes surgem confrontos, mas em número bem mais reduzido do que o que acontece com o Comando Vermelho.


Essa conjuntura toda foi fazendo com que o Comando Vermelho fosse reduzindo suas áreas e perdendo-as ora para a UPP, e na articulação com a UPP, milícia, ora para a milícia na sua própria dinâmica de crescimento, e o Terceiro Comando Puro que se articula com a milícia.


Isso vem acontecendo desde 2008. Mas, em 2018, você tem uma intensificação dessas dimensões no Rio de Janeiro com a ampliação da estrutura policial. O Estado vem mantendo um número muito elevado de operações policiais e com o número de mortos crescendo e esse patamar persistiu mesmo no período de pandemia. Essas operações tratavam da manutenção da estrutura de poder da milícia, do Terceiro Comando Puro e da articulação dessas duas forças com a estrutura policial que sempre houve no Rio de Janeiro.


Ponte – Por quê?

José Cláudio Souza Alves – O primeiro degrau de descida é o fim das UPPs, que virou um projeto fracassado, mas ao ser implementado passou a ser incorporado numa lógica tradicional de operação policial que vai reforçar esse quadro desse grupo formado por Terceiro Comando Puro, milícia e estrutura policial. Agora, num momento de pandemia, você tem uma redução da estratégia desse grupo hegemônico, que atua com uma lógica de guerra que incide em assassinatos, em projetos de ampliação. A partir de uma restrição que começa a existir a essas operações de grande escala, com a decisão do Supremo Tribunal Federal, a partir de ações do Ministério Público, de comunidades e diversas organizações da sociedade civil, mostraram que a atuação da polícia nessas áreas era desproporcional, causava dano e morte às pessoas mais afetadas pela pandemia. 


Esse novo cenário, a meu ver, começa a ser interpretado pelo Comando Vermelho como mais favorável para uma resposta deles às perdas históricas que eles vêm sofrendo desde 2008. E eles passam a estabelecer quais as áreas importantes de avanço para eles fazerem conexões com outras áreas perdidas. Nesse cenário, as duas que passam a aparecer são São Carlos e Praça Seca.


Praça Seca é determinante porque está na zona oeste, existe a Cidade Alta que ainda está com o Comando Vermelho, e o resto dessa área está praticamente toda ou na mão da milícia ou do Terceiro Comando Puro, praticamente homogeneizada. Tem o ADA [facção Amigo dos Amigos] em Realengo que também cresce, mas não tem essa proporção como o têm o Terceiro Comando Puro e o Comando Vermelho, que é a maior facção do Rio de Janeiro. Tem Realengo, Bangu, Padre Miguel, o Complexo do Ubatã com o ADA, que disputa com o Terceiro Comando Puro, mas essa área de Praça Seca faz conexão da parte mais zona norte do Rio com a zona oeste que faz esse eixo que vai seguir por Campinho, Bangu, Realengo, até chegar a Padre Miguel e Campo Grande. Esse é um eixo geopolítico estratégico que estava sendo hegemonizado pela milícia, Terceiro Comando Puro e estrutura policial. 


Ponte – O Comando Vermelho vem perdendo espaço mesmo ainda detendo cerca de 828 territórios? Esse número foi computado em relatório da Polícia Civil que criticou a decisão do STF alegando que mortos em ações “não são inocentes”.

José Cláudio Souza Alves – Mesmo sendo a maior facção, ela percebe que se perde determinados espaços, ela fica cada vez mais fragilizada. O Comando Vermelho só existe como existe hoje por causa do aparato do Estado. Não haveria tráfico como existe no Rio do Janeiro, e no Brasil como um todo, se a estrutura do Estado e se os agentes de segurança pública não estivessem diretamente implicados na relação com o tráfico de drogas e com essas grandes facções.


São eles [agentes públicos] que estruturam pela corrupção, com a permissão ou criação de uma lógica de quem paga mais pelo suborno, são eles que fornecem armas de grosso calibre, são eles que fazem parte do tráfico de armas, onde a moeda de troca são as mortes. Cada morte produzida pelas operações policiais contabiliza no preço que vai ter que ser pago para o funcionamento do tráfico. Quanto mais preto o sangue, quanto mais pobre, quanto maior o número de mortos nesse mercado de segurança pública, é assim que esse tipo de estrutura é criada.


O Comando Vermelho surge de forma extremamente reativa ao Estado, surge dentro dos presídios e se constitui de maneira que o Estado é o inimigo a ser vencido. Então, o Comando Vermelho não vai pagar o suborno a ser estabelecido pelo aparato policial, ele vai para o confronto ou paga pelo preço do confronto, das mortes.


Agora, esse número oficial está computando as áreas que a milícia aluga para o Terceiro Comando Puro? Não. Se você for incluir milícia nessa geopolítica, você vai ver que Comando Vermelho não é tão hegemônico mais assim. A milícia é a estrutura que mais avança na organização do crime no Rio de Janeiro. Ela pega zona oeste como um todo, faz um grande eixo, não está na Praça Seca, que está sendo disputada, e não está na Cidade de Deus, tem a disputa do ADA e do Terceiro Comando Puro como eu comentei, mas pega todo o eixo da Baixada Fluminense, que é onde mais se expandiu a milícia: Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Belford Roxo, Duque de Caxias, Seropédica, Itagauaí, todo esse grande eixo é de expansão de milicianos. O Comando Vermelho vem perdendo território nesse eixo como um todo.


Ponte – O porta-voz da PM condenou à imprensa a decisão do STF porque traria “insegurança jurídica” para atuação da polícia. Como o senhor vê essa declaração?

José Cláudio Souza Alves – É claro que o porta-voz da PM vai condenar. É uma piada. Eles querem soltar os cães assassinos deles. A milícia é treinada diariamente com os nossos impostos para operações policiais desse porte, é especialista em provocar dano na vida dos outros. Eles ferem, matam e torturam pessoas de comunidades pobres há décadas, desde a ditadura empresarial militar de 1964, com a montagem dos grupos de extermínio, depois com a relação com facções do tráfico de drogas, e agora eles são donos do próprio negócio no crime organizado com as milícias. Eles são treinados com a estrutura do Estado e você tira deles o principal instrumento de operação deles, que são os confrontos diários em comunidades pobres para dizer que bandido é o traficante. Por que esse porta-voz não diz que o principal problema são as milícias e que temos que prender e fazer operações contra as milícias? Isso ele não fala porque não se fala contra eles próprios, eles se protegem.


Eles vão dizer que o bandido bom é o bandido morto, que é o Comando Vermelho, e que é um absurdo o STF suspender as operações. Esse é o discurso de quem quer mostrar dificuldade para depois vender solução, e essa solução é o fortalecimento de um dos grupos, que é a milícia e a sua relação com o Terceiro Comando Puro. Esse é um discurso falacioso, de uma instituição comprometida com o crime organizado.


Ponte – Qual a consequência desse discurso?

José Cláudio Souza Alves – Daqui para frente, todos esses confrontos com o Comando Vermelho, que vão partir dessa conjuntura, serão colocados dessa forma pelos porta-vozes das instituições de segurança, que é uma estrutura sanguinária, que acha que matando traficante vai resolver o problema do tráfico de drogas, mas não vai resolver. Em nenhum lugar do mundo se resolveu assim. Você resolve com saúde, educação e cultura, construindo projetos para essa população se proteger, favorecendo a economia local dessas populações e não o tráfico que ali está. O papel do Estado não é fazer guerra matando pessoas no meio de uma pandemia em que elas não conseguem nem se proteger porque a estrutura de saúde da cidade do Rio de Janeiro é um caos, é um abandono e as populações morrem porque não têm acesso.


Você tem que suspender [as operações] para proteger essa população e não tratar como se todas elas estivessem envolvidas com o tráfico, com operações abertas matando quem estiver pela frente. Isso é uma estupidez e uma brutalidade que a polícia do Rio de Janeiro vem fazendo há muitos anos. Eles vão transformar isso [a suspensão das operações] na principal culpa dos conflitos. A principal culpa não é essa, é como o Estado se comprometeu com o crime organizado. Se você quiser fazer uma discussão honesta e real, tem que incluir todos esses elementos e não um porta-voz de uma estrutura comprometida se colocar contra uma decisão que efetivamente tenta proteger uma população num momento extremamente brutal como culpada.


E o mais impressionante é que a mídia ecoa isso e não faz a crítica necessária. A mídia quer vender para a classe média que acredita que continuando o massacre que fazemos diariamente nesse país vai resolver o problema da segurança e não vai porque só está fortalecendo esses grupos que estão crescendo no Brasil e que construíram ao longo de cinco décadas. É lógico que se esses confrontos começarem na zona sul [região rica do Rio], vai ter um grito maior dos meios de comunicação, da classe média, dos grupos conservadores para suspender essa ADPF e para que possa voltar matar nas comunidades. E isso tende a piorar com esse cenário que estamos tendo.


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Mulher mata amiga grávida, corta sua barriga e arranca criança do ventre



O bebê teve ferimentos profundos causados pelo estilete e segue internado no Hospital Infantil de Florianópólis

Uma mulher matou a amiga, que estava grávida, cortou sua barriga e arrancou a criança do ventre da mãe em Canelinha, na grande Florianópolis. Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, recebeu várias tijoladas na cabeça e perdeu os sentidos. Após tirar a criança do seu ventre usando um estilete, a amiga de Flávia a deixou sangrando até morrer. Ela foi presa e confessou o crime.

Segundo a polícia a autora do crime estava grávida e perdeu a criança em dezembro. Ela e Flávia eram amigas de longa data e engravidaram no mesmo período. A criminosa não contou para os familiares que havia perdido o bebê e seguiu fingindo que ainda era gestante. Ela, então, premeditou o crime para roubar a criança do ventre da amiga.

Ainda segundo a polícia ela teria inventado um chá de bebê para atrair Flávia até o local do crime. Um pouco antes de chegar ao falso destino ela parou o carro em uma fábrica de cerâmicas abandonada e falou para a amiga que iriam aguardar ali, pois os convidados ainda não tinham chegado. Distraída, Flávia deu as costas para a mulher e recebeu várias tijoladas na cabeça, perdendo os sentidos.

A amiga, então, usou um estilete para tirar a criança do ventre de Flávia e a deixou sangrando e desacordada, fugindo na sequencia. Ela acabou machucando a criança com o instrumento, mas só procurou o Hospital Infantil de Florianópolis no dia seguinte. No local ela alegou que entrou em trabalho de parto na rua e, por isso, o bebê estava machucado. Os médicos desconfiaram da versão e acionaram a polícia, já que naquele dia a informaçãso de que uma grávida havia desaparecido já corria pela cidade. 

Quem encontrou o corpo de Flávia na fábrica de cerâmicas abandonada foi a sua mãe. Porém, não se sabe se ela já estava morta quando teve seu ventre cortado ou não. 


A amiga foi presa e confessou o crime, mas a polícia está desconfiada que ela não agiu sozinha, e se pergunta como ela manteve uma falsa gravidez por meses sem que seu marido e familiares soubessem, já que vizinhos comentavam que todos sabiam que ela havia perdido o bebê.



Fonte: Diário do Litoral

Ceará: Ambulante que teve carro derrubado por PM é preso por força de mandado de prisão



Ambulante que teve carrinho derrubado por PM é preso, diz secretário


O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, afirmou em uma rede social que o ambulante João Vitor Silva Moreira, de 20 anos, que teve o seu carrinho de venda de frutas derrubado por um policial militar, foi preso nesta sexta-feira (28).


Segundo o secretário, o mandado de prisão do vendedor ambulante foi por uma tentativa de homicídio em dezembro de 2019, na cidade de Fortaleza. Conforme o titular da SSPDS, ele foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE). 


Na mesma publicação, o secretário afirma que João Vitor tinha um mandado de apreensão prescrito por homicídio em 2017. Na ocasião, de acordo com André Costa, ele é suspeito de ter envolvimento direto com um corpo que foi carbonizado em um trilho em junho daquele ano. 

FONTE: DIARIO DO NORDESTE


Mais um motorista de aplicativo é morto por bandidos no Ceará



O motorista de aplicativo Jalyson do Nascimento Ribeiro, de 28 anos, foi encontrado sem vida dentro de um veículo pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), no bairro Araturi. Vitima por disparos de arma de fogo

O carro da vítima foi encaminhado à Delegacia Metropolitana de Caucaia, mas a continuidade dos trabalhos policiais ficará a cargo do 23° Distrito Policial.


Policial militar morre durante acidente em Tianguá Ceará

 Um grave acidente de trânsito deixou um policial militar morto na tarde desta terça-feira (25) na região Norte do estado. O fato ocorreu na estrada que liga os Municípios de Tianguá e Viçosa do Ceará (a 344Km de Fortaleza). O soldado PM Lenilson Rodrigues de Oliveira, 30, foi a tendido por duas equipes do Samu após a motocicleta que ele pilotava ser atingida por um caminhão. O PM, porém, sofreu três paradas cardíacas e não resistiu.



Corpo esquartejado é deixado nas ruas do Jangurussu em Fortaleza

 




Cenas de barbárie humana foram registradas na manhã desta segunda-feira em uma estrada de terra no bairro Santa-Fé, no Grande Jangurussu, na zona Sul de Fortaleza. Um corpo de um homem foi deixado por assassinos aos pedaços, após a vítima ter sido morta a tiros. O cadáver esquartejado e decapitado foi encontrado por moradores do bairro, que se assustaram com a cena macabra e avisaram a Polícia.

Equipes da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e da Polícia Civil, através do seu Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa  (DHPP), foram acionadas para o atendimento à ocorrência.  Moradores que foram abordados pelos policiais preferiram ficar silentes, temendo represálias dos assassinos.

Para a Polícia, não restam dúvidas de que o crime, pela forma como foi praticado, foi um capítulo da interminável guerra entre facções criminosas que agem na periferia da Grande Fortaleza.

O cadáver estava completamente mutilado. Os criminosos arrancaram os braços, pernas e a cabeça da vítima. Em seguida, juntaram tudo e deixaram os pedaços do corpo amontoados na beira da estrada, como forma de intimidar os moradores e impor o estado de violência e pavor na comunidade Santa Fé.


FONTE: BLOG DO JORNALISTA FERNANDO RIBEIRO

Bandidos perseguem filmam e matam homem em Caruaru Pernambuco

O vídeo de um assassinato ocorrido no último dia 11 na cidade de Caruaru, no interior de Pernambuco, começou a circular neste sábado (22) nas redes sociais. As imagens foram gravadas por um dos assassinos, que já foi preso no último dia 17.


As imagens são muito fortes. Elas mostram a perseguição da vítima na Praça Chico Porto, no bairro Maurício de Nassau.

 Segundo informações do G1 Pernambuco, a vítima tinha 24 anos e jogava bola quando um carro parou e dois homens desceram. Eles foram atrás do homem.


Toda a perseguição foi filmada por um dos assassinos. O vídeo mostra o primeiro pistoleiro dando dois tiros na vítima que cai na área gramada da praça. Na sequência, o homem que filma dá mais cinco tiros e depois foge do local.

Presos suspeitos de tentarem contra a vida de Policial Penal em Morrinhos Ce


Em menos d 24 horas o registro de uma tentativa de homicídio contra um Policial Penal na cidade de Morrinhos/Ce, ocorrido na última quinta (20), Forças de segurança localizaram e prenderam os acusados de envolvimento no atentado.

A polícia finalizou na madrugada deste sábado (22), a Operação Policial que tinha como objetivo identificar e prender os acusados de tentarem matar a tiros um Policial Penal. O crime ocorreu no final da tarde de quinta-feira, 20, a vítima, um Policial Penal, estava no centro da cidade de Morrinhos, indo a um comércio, no momento em que 2 criminosos se aproximaram e efetuaram varios disparos pelas costas do mesmo

A vitima foi socorrida para Santa casa de Sobral, e se encontra em estado estável de saúde.

Após o crime, uma Mega-operacao foi iniciada no intuito de prender os acusados

A ação coordenada por equipes do GORE, contou ainda com participação de Policiais militares da região, Força Tática, Policia Civil, RAIO, apoio aéreo do CIOPAER e pelas matas do COTAR

Na noite do mesmo dia do crime, um suspeito identificado como FABINHO CENOURA, teria reagido a uma abordagem no Bairro Sao Luis, onde foi baleado e socorrido ao hospital, mas acabou vindo a óbito

Na ocorrencia foi apreendido um revólver e munições.

No dia seguinte Policiais Militares aprenderam na casa de um dos suspeitos uma moto roubada, além de 31 munições de calibre .22 e .380

Na madrugada deste sábado, 22, as equipes realizaram a apreensão de um rifle, duas pistolas, um revólver, rádios comunicadores, drogas, munições e uma moto roubada. 

Foram presos nas diligências, cerca de 5 pessoas. Dentre os presos estão os 2 acusados de cometer o atentado, além de um caseiro que deu cobertura aos mesmo.

A dupla acusada do crime foi localizada em um loteamento, no Baixo Acaraú.

A Polícia trabalha agora para tentar identificar a motivação do atentado e se houve algum mandante do crime 

Todos os presos foram conduzidos até a Delegacia para procedimentos legais cabíveis.

Ceará: Dinâmica das facções criminosas eleva número de homicidios o maior índice do País

Foto meramente ilustrativa


Assassinatos no Ceará crescem 102% no 1º semestre, o maior aumento do país

Conflito entre facções, pandemia e greve de policiais militares foram os fatores que geraram forte aumento da violência no estado, avaliam Secretaria da Segurança e especialistas em segurança.

O Ceará sofreu um forte aumento da violência no primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. O número de assassinatos cresceu em 102,3%, de 1.106 assassinatos de janeiro a junho de 2019 para 2.245 em 2020, conforme dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública.


O aumento é o maior do país, conforme o Monitor da Violência, levantamento exclusivo do G1 com dados de secretarias da Segurança de todos os estados e Distrito Federal. O estado com a segunda maior alta na violência, o Maranhão, teve um crescimento de 21,1%.

Fonte: Secretarias estaduais

O G1 ouviu a Secretaria da Segurança e estudiosos na área, que apontam os seguintes fatores para a escalada da violência:

conflito entre facções criminosas que disputam território de tráfico de drogas;

deslocamento de policiais para funções sanitárias durante a pandemia de Covid-19 e a licença médica de muitos militares afetados pela doença;

greve de parte dos policiais militares do estado em fevereiro.

Fevereiro, quando parte dos policiais parou as atividades reivindicando melhorias salariais, foi o mês de maior crescimento nos homicídios no ano (179,8%), quando saltou de 164 em 2019 para 459 mortes

Os policiais pararam os trabalhos ostensivos em Fortaleza e interior do estado por 13 dias. Dezenas de carros policiais tiveram os pneus furados pelos militares amotinados, para que eles não fossem utilizados. A greve foi encerrada sem que a categoria obtivesse a anistia, principal reivindicação para encerrar a paralisação.

O número de homicídios disparou durante esse período, e o Estado solicitou ajuda das Forças Armadas e Força Nacional de Segurança para combater a criminalidade. Para a Secretaria da Segurança, o motim impactou no trabalho das Forças de Segurança do Estado e foi um dos principais motivos para o aumento dos crimes letal.

Em fevereiro, quando policiais entraram em greve no Ceará, Exército utilizou blindados para fazer patrulha nas ruas de Fortaleza

'Dinâmica' das facções

Para José Raimundo, pesquisador de Segurança Pública e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), a dinâmica das facções criminosas é o fator determinante para o aumento ou a queda de homicídios no Estado, e não a greve dos policiais, como afirma o Governo do Estado.Estado

"O que acontece no Ceará desde 2016 é que a Segurança Pública vai a reboque das escolhas e estratégias das facções. Quando deveria ser o contrário."

"A gestão continua achando que a criminalidade no Ceará é a criminalidade 'romântica' da década de 1990, determinada por desigualdade de renda e pobreza. Isso já era. O Ceará passou a ser o paraíso, onde todas as gangues do Brasil vieram para cá. O eixo de exportação de droga mudou o Ceará. O Ceará é uma excelente localização. É a menor distância para a África. E exporta também para a Europa e os Estados Unidos", explica o pesquisador.

Efeitos da pandemia

Mais de dois mil policiais foram afastados das funções no Ceará por apresentarem sintomas da Covid-19 até 20 de maio 

Já o coordenador do Laboratório de Estudo da Violência (LEV), da Universidade Federal do Ceará, sociólogo César Barreira, acredita que o Estado passa por um "período atípico", marcado pelo motim dos policiais militares, em fevereiro, e pela pandemia do novo coronavírus, a partir de março.

"A pandemia reconfigurou a dinâmica do crime no Estado do Ceará. Os profissionais da Segurança Pública foram afetados pelo vírus ou foram deslocados para outras atividades (sanitárias). Isso deixou o mundo da criminalidade mais à vontade para fazer ações", destaca.

"A gente teve uma volta mais efetiva da disputa por território. O comércio de drogas foi afetado também pela pandemia. Esse comércio sendo afetado, eles buscam novas alternativas, e uma delas foi a disputa por territórios. Isso tudo levou ao aumento nas taxas de homicídios", completa Barreira.

Até maio, período mais grave da pandemia de coronavírus no Ceará, mais de dois mil policiais foram afastados por apresentarem sintomas da Covid-19.

Crescimento desacelera em julho

Secretaria da Segurança afirma que crescimento dos homicídios desacelerou em julho


A Secretaria da Segurança Pública do Ceará ressaltou que o mês de julho último terminou com o menor número de homicídios no Ceará desde fevereiro deste ano: 295 crimes letais.


"O resultado de julho demonstra que o Estado vem reorganizando suas atuações de mês a mês, após o trabalho das forças de segurança ser impactado pelo motim de parte de policiais militares em fevereiro, além da tendência nacional de aumento nos crimes contra a vida", afirma a pasta.

Em 2019, o Ceará foi o estado que mais reduziu o número de homicídios, de 4.518 em 2018 para 2.257 no ano seguinte, uma queda de 5

0%. A Secretaria da Segurança destaca, no entanto, que apesar do aumento de janeiro a julho, a violência apresenta índices menores que no período de 2017 e 2018.

"É importante destacar que 2020 possui um acumulado menor do que os anos de 2017 e 2018. Ou seja, nos sete primeiros meses de 2020, houve uma retração de 8,4% em comparação ao mesmo período de 2017; indo de 2.773 para 2.540; e uma redução de 7,9% se comparado a 2018, indo de 2.758 para 2.540", justifica.

Mesmo com quarentena, Brasil tem alta de 6% no número de assassinatos no 1º semestre

Após dois anos seguidos de recordes na queda de mortes, país volta a registrar aumento de violência nos primeiros seis meses de 2020. Região Nordeste é uma das responsáveis pela alta, mesmo em meio à pandemia. Índice nacional de homicídios criado pelo G1 acompanha os crimes violentos mês a mês.


Fonte: G1 CEARÁ


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Carro de aplicativo de motorista morto por bandidos é encontrado


SEGURANÇA


Carro de motorista de aplicativo vítima de latrocínio é encontrado em Maracanaú


De acordo com a Polícia Militar, no veículo havia uma fotografia da vítima e manchas de sangue


Legenda: O veículo foi encontrado próximo à Rodovia Quarto Anel Viário e, de acordo com informações preliminares, estava sem as placas.


O carro do motorista de aplicativo, Alexandre Fernandes, de 32 anos, assassinado durante um assalto, foi encontrado na manhã desta quarta-feira (19), em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O corpo da vítima de latrocínio foi achado há cerca de uma semana, às margens da BR-116. Seis suspeitos de envolvimento no crime já foram presos. 


O veículo foi encontrado próximo à Rodovia Quarto Anel Viário e, de acordo com informações preliminares, estava sem as placas. Uma equipe da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi ao local após ser acionada por meio da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), informou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). 


Conforme o tenente PM Agenor de Castro, no carro foi encontrada uma fotografia da vítima. O veículo estava ainda com manchas de sangue, sem peças do painel e faltando parte do banco traseiro. O policial disse que foram acionados, para o local, uma  equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), além de um reboque


Fonte: DN

Policia realiza operação contra fraudes na prefeitura do Euzébio Ceará

 A Prefeitura do Eusébio foi alvo de operação contra fraudes em licitações na manhã desta quarta-feira, 19. Na Operação Banquete, realizada pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), foram cumpridos sete mandados de prisão, 17 de busca e apreensão e outros dois de afastamento da função pública.

De acordo com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o grupo criminoso faturou mais de R$ 7,6 milhões por meio da combinação de propostas entre licitantes e constituição de empresas em nome de "laranjas".

Além de agentes públicos, empresários também foram alvo da operação que teve apoio da Polícia Civil.


FONTE: JORNAL O POVO

Policial Penal Cearense comenta sobre transtorno depressivo

A doença mental é algo muito sério vejo alguns profissionais tirando suas vidas de uma forma brutal e quem tá sofrendo com alguma doença precisa de ajuda eu sempre  fui um cara muito saudável até essa Covid-19 após o contágio venho percebendo algo diferente comigo pra começar adquiri uma ansiedade muito grande  com começo de depressão estava tão atacado dessa doença que por duas vezes pensei em tirar a própria vida mas a família percebeu e me ajudou conversou Comigo teve ao meu lado e desisti desse maldito pensamento mas quando ela vem os pensamentos são como turbilhões que me maltrata muito você tem vontade de ficar sozinho,coração acelera ,falta de Ar e uma perspectiva de vida que você não tem as vezes. Tento o refúgio na bebida alcoólica pra esquecer porém no dia seguinte me sinto pior então decidi parar de beber, voltar pra igreja e procurar viver uma vida nova mas ainda persiste já procurei o médico psiquiatra e ele me receitou uma medicação porém não me sinto melhor vou retornar pra mudar essa medicação espero que todos vocês olhem pra essas pessoas com um olhar diferente as vezes as pessoas estão estressada mas não a julgue é consequência da doença ela não faz algo porque não quer é a doença que deixa a pessoas nervosa então meus irmão peço a todos que se você conhecer uma pessoa que sofre com isso faça-lhe um carinho, ofereça uma palavra amiga, dê um bom dia todos os dias pra alegrar o dia da pessoa isso melhora a autoestima e o bom humor da pessoa.

Me chamo Pedro Jorge sou Polícia Penal e estou sofrendo com Ansiedade.

Relato de uma policial cearense que teve depressão

 Relato de uma Polícial que teve depressão como e difícil a vida da pmce sem apoio psicologico.

Eu tive duas vezes depressão ao longo da minha vida. Uma foi durante os quatro últimos meses da minha gravidez e outra na fase que estava doente do joelho  ainda lotada na cavalaria, onde fui transferida de lá pelo comandante da época por estar doente. 

Gente não dar para entender e nem explicar o que se sente e só reconhecemos muitas vezes  depois que passa. Graças a Deus eu consegui vencer. Sou super agradecida a alguns colegas de trabalho, graduados e oficiais que me ajudaram e tiveram compreensão e   paciência comigo.... Barbosa + cavalaria + antiga 1°Cia/6°BPM(onde fui parar lá depois que o coronel me tirou da cavalaria) + Canil tenho  todos guardados em meu coração por isso.

Acredito de além de inúmeros fatores que são atribuídos as causas para se ter depressão tenha também a questão nutricional que é pouco estudado sobre o assunto. Existem alguns médicos que defendam a tese que a carência de algumas vitaminas e/ou distúrbios hormonais também podem causar depressão. 

Enfim...

Não desejo para ninguém.

 É triste o que aconteceu com a  Policial feminina linda  nova e seus filhos nem se fala.

Sem entrar em polêmicas sobre crenças desejo que Deus  tenha misericórdia da alma dela e abençoe o futuro destas crianças.


Sou acompanhada pela Dra Débora desde que trabalhava na secretaria. Hoje ela estar na APS Psicóloga maravilhosa.


Fortaleza: Presos suspeitos de matarem motorista de aplicativo



Momento da chegada dos acusados à sede da DHPP (vídeo)

 Na madrugada deste dia 14, cinco elementos foram presos por policiais civis da DHPP eles são principais suspeitos de haverem praticado latrocínio contra o motorista de aplicativo Alexandre Fernandes o qual foi encontrado morto em Itaitinga Ceará ms precisamente às margens da BR 116.

Em poder dos mesmos foi apreendido dois carros, um bloqueador de sinal GPS e uma arma de fogo.

Familia do motorista de aplicativo entra com ação para cremar corpo



 A família do motorista de aplicativo Alexandre Hablich Fernandes, por meio da Defensoria Pública do Estado do Ceará, entrou com uma ação para cremar o corpo do rapaz e enviar as cinzas dele para o Paraná, que é o estado natal dele e onde moram os pais. Alexandre foi encontrado morto em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza, na quarta-feira, 12, após permanecer desaparecido por 48 horas.


A supervisora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC), a defensora pública Mariana Lobo, relatou que seria necessário um alvará judicial para cremar e encaminhar o corpo para o Paraná, pois houve uma morte violenta e poderia ser necessário algum tipo de perícia no corpo.

A cremação foi uma decisão da esposa de Alexandre e dos pais dele. Foi constituído um representante local para o despacho dos trâmites. Os parentes fizeram uma mobilização para arrecadação de dinheiro para usarem no translado das cinzas.

FONTE: O POVO


Fortaleza: Motorista por aplicativo é encontrado morto na BR 116


Esposa da vítima


 Foi encontrado hoje sem vida o corpo do Motorista por aplicativo Alexandre Fernandes o qual encontrava-se desaparecido desde o dia 10 deste o fato se deu no KM 30 da BR 116 entre Aquiraz e Itaitinga.

Segundo informações o corpo teria sido encontrado por uma ìsenhora em um matagal a qual de imediato acionou a polícia.

A vitma estava com pés e mãos amarrados.



O sistema penal brasileiro e o covid 19

Foto ilustrativa
 Início de plantão. Corredores, grades, clima tenso, calor humano, falta de ventilação, seres humanos amontoados, vozes, gritos, dores, choro, mau cheiro, pragas e camundongos, procedimentos, falta do essencial. Bem-vindos ao inferno do descaso! Bem-vindos ao sistema prisional brasileiro!


O sistema prisional do brasil, palco do descaso e repleto de deficiência. Local de alto risco, insalubre, superlotado, carente de disciplina, mal gerenciado... é campo propício  à proliferação de doenças.


A Lei de Execução Penal (LEP) tem em seu contexto normas que buscam a efetivação da sentença e das decisões em relação aos criminosos. Mas muitas não vão além da letra da lei, gerando a indisciplina e o caos no processo de reabilitação e ressocialização do detento na sociedade.


A norma de execução penal, que trata da assistência ao preso e ao internado, uma obrigação do Estado, está cada vez mais carente. Se assim não fosse, poder-se-ia evitar ou amenizar a proliferação de doenças que se observam no cotidiano do cárcere, principalmente o Covid-19, doença infecciosa que se transmite facilmente por contato próximo, causando tosse, febre, coriza, dor de garganta, dificuldade de respirar e outros sintomas que estão em análise pelos profissionais da saúde e que pode ser evitada com higiene, como lavar as mãos com frequência, passar álcool em gel 70% nas mãos e, por prevenção, quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz, bem como evitar contato das mãos, sem a devida higiene, com os olhos, nariz e boca, mantendo também uma distância mínima de um metro e meio entre as pessoas, usar máscara, manter ambiente limpo, ventilado etc.


Dentre os quadros das doenças infecciosas, o Covid-19 pegou o mundo de surpresa e vem causando medo, insegurança e dúvidas em toda a humanidade. E quando se trata das pessoas que estão encarceradas e dos profissionais que precisam estar no dia a dia do cárcere para desenvolver suas atividades laborais, o tormento aumenta.


As frustrações no mundo são visíveis e duras. Observa-se que, mesmo diante de toda deficiência em relação ao Covid-19, os governos continuam deixando a desejar em termos de estrutura hospitalar para uma população expressiva e vulnerável a contrair o coronavírus.


No cárcere, as frustrações abalam com mais vigor, pois os indivíduos que estão presos, sem o direito de ir e vir, em celas superlotadas e sem higienização, não podem por si só buscar o abrigo para a proteção da sua vida, pois o sistema prisional brasileiro é brutalmente escasso em termos de profissionais da área da saúde, de instalações hospitalares dignas, de medicamentos, de equipamentos, de material de limpeza, de tudo que a doença requer para ser combatida, resultando na exposição de todos aos riscos de contaminação. A falta de compromisso e desleixo dos responsáveis pelo referido sistema relegam a vida humana dentro do ergástulo ao abandono.


A atual realidade desse sistema é uma preocupante bomba-relógio, pois o descaso traz riscos às vidas humanas que estão em condições degradantes. Umas, porque precisam exercer suas funções e outras, porque cumprem prisões provisórias, penas ou medidas de segurança dentro do sistema. O número crescente de infectados evidencia que as prevenções elencadas acima não estão sendo respeitadas e a cada dia a ansiedade e o desgaste se tornam mais reais no cárcere, tanto para detentos em celas superlotadas, sujas, sem ventilação, sem iluminação, com problemas sanitários, com atendimento médico defasado, como para os policiais penais e demais servidores, cujo desgaste ainda é mais doloroso, dada a total vulnerabilidade a que estão expostos, à falta de políticas públicas eficazes para uma maior prevenção de sua vida e de seus familiares, pois tais servidores reversam seu cotidiano  entre casa e trabalho, temendo propagar essa infecção àqueles que com ele convivem, uma vez que seu ambiente de trabalho propicia a contaminação.


Cogitar que os internos ou servidores penitenciários estejam assintomáticos ou diagnosticados com o Covid-19 traz uma angústia sem tamanho, assim como o sentimento de estar sozinho na proteção de sua própria vida. A indignação diante do descaso dói.


Luiza Elândia Nobre Martins, agente penitenciária do estado do Ceará.


Fonte: Gazeta do povo