
De acordo com Valdetário Andrade Monteiro, presidente da OAB-CE, até o momento há cinco nomes de advogados envolvidos no caso. Eles não podem ter seus nomes revelados devido ao sigilo das investigações. Em caso de punição, os advogados podem até perder o registro de advogados.
No entanto, o presidente afirma que nenhum dos advogados apontados na investigação integram as instituições do sistema OAB no Ceará, como Fesac e CAACE, bem como as Subsecionais no Interior do Estado.
“A responsabilidade da OAB, assim como o CNJ e o Ministério Público (MP), é advertir, suspender e expulsar aqueles que trabalham infringindo a lei”, afirmou Valdetário.
Para José Damasceno Sampaio, presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-CE, a investigação neste momento deve ser bastante criteriosa, principalmente por não levar à condenação quem não merece ser condenado.
Venda de habeas corpus
A compra de habeas corpus para soltura de presos nos plantões do tribunal foi confirmada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, Luiz Gerardo Pontes, em abril. A denúncia partiu do Sindicato dos Policiais Civis, que afirmou que a venda ocorre nos finais de semana e feriados, durante os plantões do Tribunal de Justiça. A liminar de soltura era vendida por até R$ 150 mil.
FONTE: CNEWS
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