A um mês da Copa do Mundo, após um levantamento realizado pelo Exército, o estoque de armas não letais foi reforçado com a intenção de coibir protestos violentos durante os jogos.
Entre junho de 2013 e abril deste ano, os órgãos de segurança pública compraram mais de 270 mil granadas e projéteis de gás lacrimogêneo e de pimenta, além de quase 263 mil cartuchos de balas de borracha.
Em 2013, uma série de causas, levou milhares de pessoas às ruas do país, fazendo a polícia atuar na contenção de casos de violências, vandalismo e depredações. Em alguns momentos, houve denúncias de excesso ou mau uso de armas químicas.
“No meio da multidão, o indivíduo se sente mais forte, se sente o super-homem, ele perde a noção da individualidade. O objetivo das armas não letais é tirar o indivíduo da coletividade, fazer ele ter medo”, explica o coronel Carlos Alberto de Camargo, ex-comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo.
As novas armas pretendem facilitar o uso manual pelos policiais, com versões em gel, spray, aerossol e espuma e com altas concentrações de pimenta para espirrar a médias e curtas distâncias.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, fez três pedidos totalizando mais de 12 mil sprays de pimenta, tanto em gel quanto em espuma. A Senasp não informou se vai doar os equipamentos para as corporações estaduais.
FONTE CNEWS
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