
A polícia francesa registrou dezenas de mortos apenas nos arredores do Stade de France, onde espectadores invadiram o gramado para se protegerem. Os cidadãos foram orientados a voltar para casa, pois muitos terroristas ainda estavam na rua durante a madrugada de sábado em Paris. O episódio ocorre cerca de 10 meses depois do atentado à redação do jornal satírico Charlie Hebdo.
No primeiro pronunciamento após os atentados, François Hollande informou que as fronteiras serão fechadas e que o estado de emergência foi decretado. De acordo com ele, buscas devem ser feitas em todo o território. "Frente ao terror, a França deve ser forte, deve ser grande", declarou Hollande, pedindo a confiança da população francesa.
Segundo as primeiras informações, o presidente François Hollande estava no Stade de France e precisou ser evacuado.
No primeiro tiroteio, um indivíduo abriu fogo com um fuzil kalashnikov em um restaurante no 10º arrondissement e, de acordo com a emissora BFM-TV, matou "várias pessoas". Logo em seguida, ao menos 50 disparos foram ouvidos na célebre casa de espetáculos Bataclan, perto da redação do "Charlie Hebdo", onde acontecia um show. Foi divulgado a princípio que havia cerca de 100 reféns no local e que alguns foram libertados. Em seguida, a prefeitura confirmou que 100 pessoas foram mortas no local.
Os terroristas que invadiram o Bataclan mataram reféns "à sangue frio", disse uma testemunha que conseguiu escapar do local à CNN.
Pouco depois, o palco de tiroteios foi o 11º arrondissement, onde 12 pessoas ficaram caídos no chão. Após os ataques, Hollande iniciou uma reunião de emergência no Ministério do Interior.
Os tiroteios reacendem o clima de terror instaurado na cidade em janeiro passado, quando dois homens armados invadiram a sede do "Charlie Hebdo" e mataram 12 pessoas. Dois dias depois, outro jihadista sequestrou um mercado kosher em Paris e deixou quatro mortos. Antes disso, ele já havia matado uma policial durante uma troca de tiros.
A polícia francesa divulgou que há reféns na sala de espetáculos Bataclan, no XI bairro de Paris, na avenida Voltaire.
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