
Luziana foi presa após a Polícia Civil encontrar o autor dos disparos, identificado como Ermeson, que confessou o crime e disse que foi contratado pela esposa do professor para cometer o homicídio. Além do suspeito, um adolescente foi apreendido. Luziana inicialmente negou a autoria do assassinato, mas depois assumiu.
Chorando, Luziana disse que manteve um relacionamento durante nove anos com o professor, mas este era violento e a mulher queria se separar. “Me ajuda, Genilson! Eu queria me separar dele e ele não queria. Ele dizia que iria me matar. Ele dizia que eu ficaria sem minha filha também”, relatou, em depoimento. A declaração foi acompanhada pelo irmão da vítima, Genilson Ferreira, que negou a acusação e afirmou que Edvaldo era tranquilo.
A suspeita relatou que foi agredida pelo professor e no mês de maio conheceu Ermeson, durante uma viagem a Paraipaba, município vizinho a Trairi. Ele foi contratado por R$ 1.000 e desde então, os dois conversavam por telefone, acertando detalhes sobre a morte do professor. No dia acordado, a mulher, o professor e a criança saíram para uma lanchonete e Luziana avisou aos suspeitos sobre o local onde estavam indo.
No meio do trajeto, os suspeitos se aproximaram e ordenaram que a família entregasse seus pertences, simulando um assalto. A esposa ainda deu R$ 600 que estavam no bolso do professor. O dinheiro já fazia parte da negociação. Edvaldo foi atingido com três tiros nas costas e foi encaminhado a um hospital, mas não resistiu.
Comoção
Quando a notícia da prisão se espalhou no município, dezenas de pessoas se aglomeraram na entrada da delegacia e pediam justiça pelo crime. Entre aqueles que foram ao local, estavam estudantes, familiares e amigos da vítima.
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