Liderança do PCC ordenava crimes de dentro de presídio federal



   
A interferência da cúpula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), nos crimes ocorridos no Ceará, se comprovou mais uma vez, segundo investigações do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). O órgão chegou ao nome de Célio Marcelo da Silva, o 'Bin Laden', acusado de integrar a 'Sintonia dos estados e países' do PCC, com influência nacional, e estaria ordenando uma série de ataques no Ceará.
Ontem, o MPCE deflagrou a Operação Al Qaeda, como desdobramento da 'Operação Saratoga', ocorrida em dezembro de 2017. De acordo com as investigações, o PCC estaria aumentando sua influência no Estado e ampliando o número de membros 'batizados', com objetivo de ter mais atuação dentro e fora dos presídios. As diligências foram articuladas nacionalmente dentro de uma megaoperação.
O promotor de Justiça Adriano Saraiva, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) do Ministério Público, afirmou que o nome Al Qaeda foi dado à operação devido à participação do 'Bin Laden' do PCC. Segundo o promotor, mesmo preso desde o ano passado, Célio Marcelo permanecia interferindo diretamente na criminalidade no Estado. A última localização dele era a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.
Leia na íntegra no jornal Diário do Nordeste 

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