Reunião sobre reestruturação salarial deixa PMs insatisfeitos no Ceará

Após reunião com o secretário de Segurança Pública do estado do Ceará, André Costa, na manhã desta quarta-feira (15), representantes de associações classistas e sindicatos se mostraram insatisfeitos com a conversa. O presidente da ASPRA-CE, sargento Eliziano Queiroz, esteve presente no encontro. 
Foram exibidos quatro laudas dos trabalhos da Comissão, e na ocasião, não foi apresentado tabela para as entidades com ausência dos resultados dos trabalhos. Em síntese, foi exposto: Alinhamento salarial dos sistema de segurança pública, permanência das conquistas institucionais com adequações pontuais, levantamento em todos os estados do Brasil, destacando a situação salarial do Ceará, além da carreira jurídica para os oficiais e nivelamento da carga horária semanal dos profissionais de segurança pública.
Os representantes solicitaram participação nos trabalhos antes de ser encaminhado o projeto à Assembleia Legislativa e apresentaram ofícios enviados para o governador Camilo Santana (PT). Para os integrantes da reunião, os mesmos não acreditam em melhorias salariais devido a falta de zelo com outras comissões de estudos anteriores sem nenhum resultado.
Sargento Eliziano Queiroz, presidente da ASPRA-CE, demonstrou preocupação em sair da reunião e ter pouca informação para apresentar aos associados da entidade. “Nós sabemos que estar sendo cumprida as datas, mas as entidades, como nós fizemos parte desse processo, fomos convidados pelos nossos comandantes, e queremos ter um retorno porque nós precisamos repassar para os associados”, destacou.
Segundo André Costa, mesmo sem tabela para apresentar na reunião, o reajuste será diferenciado do poder executivo. Na oportunidade, o secretário falou da sua dedicação e do seu limite.
Já para o deputado estadual soldado Noelio (PROS), que foi impedido de participar do encontro, em vídeo publicado em sua página pessoal, relatou sua indignação. “A gente já sabe do sentimento de insatisfação da tropa, cansada de reuniões e mais reuniões, e infelizmente quem não percebeu isso ainda foi o governo. Esse clima de insatisfação é prejudicial à categoria, é prejudicial ao governo e principalmente a população. Ninguém ganha com isso”, desabafou. 
A audiência também contou com a presença do presidente da APS e  vereador de Fortaleza, sargento Reginauro, P.Queiroz, presidente da ASPRAMECE, Nina Carvalho, presidente das ASSEPEC e representantes dos Sindicatos dos Agentes da Segurança Pública.

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