Associação dos oficiais da PMCE manifestam insatisfação com reajuste salarial

Em nota publicada na rede social Instagram a ASSOF que congrega oficiais da PM e Corpo de Bombeiros manifestou insatisfação da categoria militar estadual. Vejam abaixo teor da nota:








NOTA PÚBLICA: 
A Associação dos Oficiais Militares do Estado do Ceará - ASSOF vem a público manifestar a insatisfação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará com o denominado “maior pacote de valorização profissional da área da segurança pública”, anunciado pelo Governo do Estado através da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.

Compreendemos que tratar os valores apresentados como reestruturação salarial configura desprestígio aos militares estaduais, posto que nem mesmo a queda do poder de compra decorrente da inflação será dirimida, uma vez que as graduações de Cabo (4,22% a.a.), 3º Sargento (3,1% a.a.), 2º Sargento (2,41% a.a.), 1º Sargento (2,41% a.a.), Subtenente (2,64% a.a.) e os postos de 2º Tenente (2,87% a.a.), 1º Tenente (4,0 % a.a.), Capitão (3,56% a.a.) e Major (4,22% a.a.) terão valores reajustados em patamares inferiores aos percentuais de inflação, considerando-se como parâmetro a taxa de inflação de 4,31% no Brasil em 2019 e todas as projeções do IPCA até o fim das parcelas propostas, que, frise-se, somente serão efetivamente incorporadas à renda dos militares em janeiro de 2023. 
Isto posto, é imprescindível desconstruir a notória estratégia de desinformação adotada pelo Governo, quando trata um reajuste — que sequer compensa os valores inflacionários para a maioria dos Postos e Graduações da PMCE e CBMCE — como valorização e reestruturação da carreira.

Somos solidários e comungamos com o sentimento de desvalorização que também afeta as praças das Corporações Militares Estaduais, visto que, além de sequer atingirem o reajuste da inflação, os percentuais apresentados potencializaram o achatamento salarial iniciado em 2007, provocando desequilíbrio salarial entre graduações e postos e a desvalorização das funções gerenciais das Corporações Militares Estaduais. 



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