Um procedimento no Instituto Dr. José Frota (IJF) causou estranhamento, ano passado, entre alguns médicos da Perícia Forense do Ceará (Pefoce). Corpos de vítimas de violência em Fortaleza e na Região Metropolitana só eram enviados para necropsia na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) com uma demora de mais de 24 horas e em estado de putrefação. Um problema grave para o resultado de uma investigação científica e risco à saúde dos servidores. Segundo um documento que O POVO teve acesso, um homem que havia falecido no IJF Centro no dia 9/4/2013 só foi encaminhado à Pefoce em 12/4/2013. Três dias depois do óbito e em condição avançada de decomposição. Um outro ofício, relatava mais quatro casos. Entre eles, a história de um rapaz que só foi necropsiado na Comel 42h40min após seu falecimento no Frotão. Segundo alguns médicos, a falta de uma geladeira no necrotério do IJF seria a causa do apodrecimento. Mas qual a justificativa para o atraso no encaminhamento do corpo? O POVO
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