Nunca na história deste País se viu uma escalada de violência como a que hoje apavora os brasileiros. A onda de assassinatos, roubos, sequestros e outros muitos crimes violentos, cobre hoje o Brasil inteiro, ante absoluta indiferença das autoridades.
Aqui em Brasília matam no atacado. Só em janeiro último, foram assassinadas 75 pessoas, mais de duas por dia, um dos índices mais elevados do planeta. Foram 14 no ultimo fim de semana. Um jovem de 29 anos foi morto a tiros perto de um posto de polícia vazio. A polícia daqui, a segunda mais bem paga do País, está em greve, uma tal operação tartaruga.
“Ato infracional”
Os menores, protegidos pelo Estatuto do Menor e do Adolescente, lideram a lista dos matadores e assaltantes. Assassinar, para eles, é apenas cometer um “ato infracional”. Nada de cadeia. Por todo o País ninguém pode sair de casa certo de que voltará vivo. O que surpreende é o total descaso das nossas autoridades, em todos os níveis.
Ninguém vê uma providência para conter essa avalanche de criminalidade. Os governos cuidam de fazer negócios eleitoreiros, usando ministérios, cargos e o dinheiro dos cidadãos como moeda de troca no comércio de votos, visando as eleições de outubro. Nada para proteger o cidadão dos bandidos.
O leitor já ouviu dos políticos nos quais votou uma ação ou uma palavra contra esse mar de sangue? Algum projeto para coibir a corrupção e a impunidade, causadoras maiores desse estado de coisas? Seu deputado e seu senador estão mudos, Mas não são cegos.
Reincidentes
O que agrava a indiferença e a transforma em cumplicidade. É grave o fato de que a maioria dos criminosos é reincidente, com várias condenações, mas está nas ruas, liberada pela justiça ou pelo corrupto e desumano sistema carcerário nacional. Enquanto funcionam os balcões de negócios no governo, o povo é morto nas ruas. É hora de se usar as Forças Armadas para varrer a onda da criminalidade, inclusive dentro das polícias. Se os nossos militares podem ser guardas de trânsito no Haiti, por que não podem sair às ruas no Brasil para dar um basta a esse estado de coisas? Enquanto isso o povo se prepara para reeleger o que está aí.
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