Ocupação militar terá 2,7 mil homens até o dia 31 de julho.
Área vai receber a 39ª UPP; ministro assinou termo de compromisso.
Homens do Exército faziam blitz em todos os acessos da comunidade desde o fim da madrugada. Três helicópteros reforçavam o patrulhamento na Maré; um da Polícia Militar, um do Exército e outro da Marinha.
De acordo com o Ministério da Defesa, a Força de Pacificação atuará até o dia 31 de julho em uma área de aproximadamente dez quilômetros quadrados. A ação será comandada pelo general de brigada Roberto Escoto, comandante da Infantaria Paraquedista, uma unidade de emprego estratégico do Exército.Ministro assina termo
O termo de compromisso entre o Ministério da Defesa e o estado do Rio para a atuação das Forças Armadas na Maré foi assinado por volta das 11h30 durante reunião no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, Estiveram presentes o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse algumas palavras, seguido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo governador Luiz Fernando Pezão e o comandante do CML, general Francisco Carlos Moderno.
As forças de segurança do Rio de Janeiroocuparam no domingo (30) 15 comunidades da Maré, onde vivem 130 mil pessoas. A área está sendo preparada para receber a 39ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A entrada da polícia durou 15 minutos. Segundo a Secretaria de Segurança, a ocupação contou com 1.180 policiais militares.
Ao mesmo tempo, em diversos pontos da cidade, foram feitas operações da polícia para prender pessoas ligadas a crimes no Conjunto de Favelas da Maré.
A região, uma das violentas da capital, é considerada estratégica por estar localizada entre as Linhas Vermelha e Amarela, Avenida Brasil — principais vias expressas da cidade — e o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão).

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