Para proteger cidadão comum na Copa, soldados vão às ruas e PMs perdem férias


Apesar de a segurança interna dos estádios ser toda ela particular por exigência da Fifa, a segurança da Copa custou aos cofres públicos R$ 1,9 bilhão. Esse dinheiro foi investido no esquema de segurança do entorno das arenas, principalmente para garantir o acesso aos torcedores.

Um dos principais imbróglios foi descobrir uma fórmula para deslocar um grande número de policiais para essa função sem prejudicar a segurança pública feita diariamente nos bairros das cidades que receberão os jogos. As soluções encontradas são similares em todas as capitais: os Estados suspenderam as férias de todos os policiais militares nos meses de junho e julho e escalaram as unidades especiais, como Batalhão de Choque, Força Tática, Grupos de Operações Especiais e Cavalaria, para vigiar os estádios e arredores.

O soldado que trabalhar em regime de horas-extra também pode ser deslocado para ajudar na Copa. A Secretaria de Segurança Publica da Bahia prevê 15 mil homens no entorno da Arena Fonte Nova, que receberá seis jogos. “Quem não pôde tirar férias será empregado no reforço a pontos turísticos e terminais rodoviário, aeronáutico e marítimo”, enumerou ao iG o Major Everaldo Maciel, porta-voz da PM no Estado. “Os 10.082 PMs de Salvador manterão suas atividades inalteradas durante os jogos.”

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