RJ: Sargento PM não estava preparado para ação em favela

O sargento tinha 44 anos




O padrasto do terceiro sargento Alexandre Moreira de Araújo, morto aos 44 anos durante um tiroteio com traficantes na Favela do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, nesta terça-feira, criticou o fato de o enteado ter sido escalado pelo comando do 27º BPM (Santa Cruz) - no qual estava em seu primeiro dia - para uma operação. Segundo o aposentado Jorge Caputo, de 68 anos, o agente já não trabalha em campo já alguns anos, fazendo apenas serviços burocráticos.

- O Alexandre já trabalhava em serviços internos há muito anos e não estava mais preparado para uma operação, ainda mais sem o suporte necessário para isso. Não havia um apoio aéreo, por exemplo. O estado não dei condições necessárias para fazerem aquela operação - disse ele.
 Depois de tomar conhecimento das reclamações da família do policial, o deputado federal Ezequial Teixeira (PTN-RJ), vice-presidente da Comissão de segurança pública e combate ao crime organizado da Câmara dos deputados, entrou com um pedido no Ministério Público do Rio para que se investigue a responsabilidade cível e criminal do Estado e dos agentes resposáveis pela operação, na favela do Rola. O parlamentar também pediu para que se apure a estrutura ofereciada pelo Estado durante as operações policiais, bem como, o preparo dos homens enviados para as ações.



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