Homicídios no Ceará: 84% das vítimas se envolveram com drogas



Devido ao aumento no número de assassinatos, no Estado, durante o ano de 2017, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) iniciou uma pesquisa de vitimologia. O levantamento, iniciado em Fortaleza, apontou que 84% das vítimas tinham histórico de envolvimento com drogas (seja para uso pessoal ou para comercializar), afirma o secretário André Costa.

Para o titular da SSPDS, o perfil da vítima mostra que é necessário urgência no incremento de ações sociais em regiões específicas, pois a maioria dos homicídios acontece em aglomerados sociais, como as 'favelas'.

\"São precisas ações além da Polícia para ter um resultado mais consistente. A pesquisa também nos mostra que, dessas pessoas assassinadas, 66% já tinham antecedente criminais. Os dados são importantes porque vemos que é preciso ampliar as políticas públicas. São jovens pobres que estão na mira da violência\", afirmou o secretário.

Ontem, o governador do Estado, Camilo Santana, reiterou que o problema da violência deve ser enfrentado durante 24 horas e com total empenho. Camilo afirmou que o Governo vem fazendo investimentos na tentativa de preservar vidas.

\"O Estado não tem medido esforços para o aumento de efetivo e de viaturas. Vamos manter o nível de investimento na Segurança Pública. Sabemos que é uma área sensível e que a população tem nos cobrado muito\", prometeu o governador.

Avanços

O secretário André Costa destacou que, das últimas ações lançadas pela Pasta, a Operação Satélite é uma iniciativa que apresenta um dos melhores resultados. Segundo ele, por meio de monitoramento online e estratégico, a Secretaria consegue supervisionar crimes em bairros historicamente problemáticos.

Conforme o secretário, a Barra do Ceará, o Pirambu e o Vila Velha têm apresentado redução no número de CVLIs. André Costa afirmou que o aumento do efetivo da Polícia Militar auxilia na prevenção de crimes nas ruas e que, no início de 2018, o reforço do efetivo da Polícia Civil irá proporcionar uma investigação mais qualificada e a diminuição de mortes violentas.


FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE 


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