Ce: SSPDS e sindicatos negam paralisação da Polícia



A possibilidade de paralisação das forças policiais do Ceará nesta quarta-feira (21) gerou grande mobilização entre os usuários de redes sociais, causando aumento da sensação de medo e insegurança na capital. Um texto com frases como “protejam-se” e “cuide-se quem puder” repercutiu principalmente no Whatsapp.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e as entidades representativas das categorias da polícia negaram qualquer tipo de paralisação no estado. A SSPDS informou que os servidores do sistema de segurança não “serão usados como manobra de movimentos que servem ao interesse de alguns que buscam proveito político, especialmente neste momento em que o mundo volta seus olharem para o Brasil e para o Ceará”. E completou: “a Secretaria está convicta de que seus homens e mulheres não se aventurarão em manifestações oportunistas”.

O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Aspramece), Pedro Queiroz, afirmou que houve reunião entre os representantes das entidades no Ceará e foi entendido que o assunto é “viral da internet”. A ideia da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) para a marcha em Brasília “acabou sendo desvirtuada, transformando a mobilização em uma suposta convocação nacional de greve”. De acordo com Queiroz, nenhuma paralisação foi tratada ou agendada no Ceará. “Não fizemos nenhuma agenda para Brasília. Definimos que não vamos fomentar esse debate de greve”, assegurou.

Para o presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), ex-cabo Flávio Sabino, é muito difícil incluir militares em qualquer paralisação que exista. “Os efeitos colaterais são terríveis. Não é o melhor momento”, explica. Mas, ele não descarta a adesão da categoria, caso ocorra paralisação em vários estados. “De qualquer forma, a sociedade pode ficar tranquila. Dificilmente o Ceará paralisa quanto aos militares”, acrescenta.

FONTE: TRIBUNA DO CEARÁ
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